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Número de transferências acelerou em 2022, segundo relatório da Fifa

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O número de transferências no futebol profissional masculino voltou a acelerar em 2022, após dois anos marcados pelo impacto da pandemia de covid-19, segundo um relatório da Fifa divulgado nesta quinta-feira.

Em 2022, o número de transferências internacionais aumentou 11,6%, atingindo 20.209, e a compensação por estas operações atingiu 6,5 bilhões de dólares (6 bilhões de euros), 33,5% a mais do que em 2021, embora ainda longe do recorde de 2019 (7,35 bilhões de dólares).

Os brasileiros continuam sendo os jogadores que mais protagonizam transferências internacionais (tanto em número quanto em valor de compensação) e os clubes franceses são os que mais exportam os seus jogadores, recebendo um total de 740,3 milhões de dólares (678 milhões de euros).

Os clubes da Inglaterra, cujo campeonato é o mais rico do mundo, continuam logicamente a liderar como maiores compradores e desembolsaram quase 2,2 bilhões de dólares (2 bilhões de euros), um novo recorde.

Contrataram seis dos dez jogadores mais caros do ano em 2022, com as chegadas do uruguaio Darwin Núñez e do colombiano Luis Díaz ao Liverpool, dos brasileiros Antony e Casemiro ao Manchester United, do norueguês Erling Haaland ao Manchester City e do sueco Alexander Isaac ao Newcastle.

O francês Aurélien Tchouaméni (do Monaco para o Real Madrid), o holandês Matthijs De Ligt (da Juventus para o Bayern de Munique), o espanhol Ferran Torres (do Manchester City para o Barcelona) e o brasileiro Raphinha (do Leeds para o Barcelona) completam esse Top 10 de transferências internacionais.

O tradicional relatório mundial da Fifa sobre transferências também confirma a ascensão do futebol feminino, com novo aumento nas transferências internacionais, desta vez de 19%.

“Isso destaca os enormes avanços que ocorreram desde que cada vez mais jogadoras se tornaram profissionais”, disse Emilio Garcia Silvero, diretor da Divisão de Serviços Jurídicos e Compliance da Fifa, no comunicado da Fifa.

Por outro lado, a guerra na Ucrânia alimentou o mercado de transferências ‘amadoras’ no ano passado. Os jogadores ucranianos foram “de longe o grupo mais representado entre os amadores transferidos em 2022, com um total de 5.910 transferências”. Em segundo lugar nessa lista estão os franceses, com 3.661 transferências.

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Fonte: Folha PE

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