Tomou posse nesta terça-feira, como novo superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, o delegado Ivo Roberto Costa da Silva. Costa da Silva é o quarto superintendente do estado desde o início do governo de Jair Bolsonaro. Em seu discurso, o novo superintendente destacou que o comprometimento será a base do seu trabalho.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, também esteve no evento e declarou que o combate ao crime organizado no Rio de Janeiro é um trabalho que tem que ser realizado em conjunto pelos governos estadual e federal, mas precisa contar com a atuação do poder judiciário.
“Um caso a parte, que precisa ser conversado entre os e os poderes, governo estadual e federal em conjunto. Sozinho, o governo do estado não resolve. O governo federal não pode intervir. A gente tem que buscar uma saída para isso, junto com o judiciário, junto com o Ministério Público.”
O ministro concordou com a crítica do diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira, que em discurso anterior, afirmou ter comunidades no estado onde a polícia não pode entrar por causa de decisões judiciais tomadas por pessoas que não conhecem a realidade local. Torres defendeu a ocupação dos espaços pelo poder público para afastar a atuação do crime organizado.
“Decisões judiciais de pessoas que não sabem a realidade do Rio de Janeiro. O estado precisa voltar a mandar em todo o Rio de janeiro e não apenas em parte dele. Nós não podemos ficar sem acesso a espaços do Rio de Janeiro. Nós não podemos submeter a população a um governo que não seja o do estado. Precisamos mudar isso.“
De acordo com o ministro da Justiça, em 1 ano e 2 meses em que está à frente da pasta houve avanço na redução da criminalidade, resultado de uma atuação integrada da segurança pública que diminuiu em 7% os homicídios, o que resultou em 4 mil vidas poupadas.
Fonte: Agência Brasil
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