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No Recife, Lisca comenta identificação com Sport e fala sobre Série B: “Acredito demais”

O novo técnico do Sport chegou. No fim da tarde desta quarta-feira (29) chuvosa, Lisca desembarcou no Recife junto com a delegação rubro-negra que estava em Belo Horizonte. Vestido com a camisa do clube, o treinador foi recepcionado por alguns torcedores que se deslocaram até o aeroporto e comentou sobre o acerto com a equipe pernambucana. De acordo com o gaúcho de 49 anos, a vontade de treinar o Leão era antiga. 

“A vontade era muito grande dos dois lados. Já faz um bom tempo e todo mundo sabe disso, porque eu nunca escondi. A torcida do Sport sempre mostrou respeito e admiração pela minha luta, pela minha entrega, dedicação e paixão pelo que eu faço. Acho que a gente se identifica por isso, porque a torcida do Sport é muito apaixonada pelo clube, pela instituição. Estou muito feliz de poder participar agora da família Sport, e poder trabalhar no Sport, que dispensa apresentações”, ressaltou.

O último trabalho de Lisca foi no Vasco – adversário da estreia do técnico, domingo – durante a Série B do ano passado. Pelo Cruzmaltino, sua passagem não foi das melhores. Foram quatro vitórias, dois empates e sete derrotas, em quase dois meses de trabalho. Agora, no Sport, o treinador tem vínculo até o final do ano e espera ter êxito, visando um futuro no clube pernambucano. 

“Eu vim para desfrutar disso e viver com vocês o máximo que eu puder, porque sabemos que a nossa vida é muito atribulada. Falando aqui, já tenho menos de 30 segundos como treinador do Sport, mas espero ficar aqui por um bom tempo. No mínimo, até o final deste ano, e se Deus quiser permanecer aqui e fazer um grande trabalho”, salientou.

Após a derrota para o Cruzeiro, Lisca iniciará os trabalhos à frente do Sport com o time na quinta colocação, quatro pontos atrás do Grêmio – atual quarto colocado. Ciente das dificuldades que serão enfrentadas, o treinador se mostrou motivado com o desafio de recolocar o Leão na Série A.

“É uma competição difícil e nós precisamos agora de um processo de recuperação. Desgarramos um pouco do grupo de cima, mas ainda temos 23 rodadas e tem bastante ponto. Precisamos fazer 60% ou até um pouco mais de aproveitamento. Tarefa árdua, mas muito motivante, e eu vim por isso, porque eu acredito demais”, enfatizou.

Questionado sobre se subirá no lado certo do alambrado desta vez, o treinador brincou com os repórteres presentes no desembarque. “Já faz tempo, mais de sete ou oito anos. Mas espero (subir). A expectativa é de um trabalho árduo, trabalho duro”, comentou relembrando da época que dirigia o Náutico, em 2014, e comemorou com os torcedores alvirrubros, na Ilha, uma vitória do Timbu no Clássico dos Clássicos.  

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Fonte: Folha PE

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