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A noite deste domingo (25) teve um significado mais especial para uma paciente do Pronto-Socorro Cardiológico da Universidade de Pernambuco (Procape/UPE). Após espera de mais de três meses, uma mulher, de 59 anos, recebeu um novo coração por meio de um transplante.
O procedimento ocorreu após a chegada do órgão, de helicóptero, saindo de Caruaru, no Agreste, para o Recife. O transporte aéreo foi feito a partir de uma parceria da Central de Transplantes, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Grupamento Tático Aéreo (GTA – SDS/PE).
pProcape/Divulgação
A mulher não teve seu nome divulgado, mas a informação é de que ela é moradora de Vicência, na Zona da Mata Norte de Pernambuco.
Diagnosticada com insuficiência cardíaca e em situação de gravidade, ela estava há pelo menos três meses e meio na lista de espera para o transplante. O procedimento foi realizado com sucesso e o estado de saúde da paciente é considerado estável.
A mulher deve fazer a primeira biópsia miocárdica nos próximos dias para avaliar o resultado da operação e a aceitação do novo órgão.
O médico cardiologista do Procape Frederico Browne, um dos cirurgiões responsáveis pelo procedimento, reforçou a importância da doação de órgãos para quem precisa de uma nova chance de vida.
“Nós que compomos o Procape temos muita satisfação na conclusão de mais um transplante. Este Natal foi um dia de renascimento para uma outra pessoa graças principalmente ao doador e sua família, que entenderam a importância disso mesmo num momento de dor. A eles o nosso respeito e gratidão”, agradece o médico cardiologista Frederico Browne.
BALANÇO DE TRANSPLANTES EM PERNAMBUCO
De acordocom balanço de transplantes da Secretaria Estadual de Saúde – SES/PE, de janeiro até novembro deste ano foram realizadas no Estado 30 cirurgias deste tipo.
No mesmo período de 2021, o total de cirurgias de transplantes de coração realizados foi de 38 procedimentos.
Atualmente 14 pacientes estão em fila de espera por um transplante cardíaco. Pernambuco ocupa o sexto lugar no ranking do País de transplantes de órgãos e tecidos, ficando atrás de São Paulo, Paraná, Ceará, Rio de Janeiro Minas Gerais.
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