Mais uma vez, as mulheres são a maioria entre os mais de 154,4 milhões de eleitores que estão aptos a votar nos dois turnos das eleições de outubro.
Nós somos 53%, segundo levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – pouco mais de 82,3 milhões. Já 74 ,04 milhões são homens, o que representa 47% do eleitorado.
No exterior, a mesma coisa. Dos 697 mil que moram fora e se habilitaram a votar, 59% são mulheres, 408 mil, enquanto 208 mil, 41%, são homens.
Um dado curioso é o de eleitoras com 100 anos ou mais. Segundo o TSE, são 87,4 mil. O voto é obrigatório apenas dos 18 aos 70 anos.
São Paulo, maior colégio eleitoral do país, representa 22,16% dos eleitores. No estado, há cerca 18,3 milhões de mulheres e 16,2 milhões homens em condições de votar.
Agora, esses números tão expressivos ainda não se refletem em assentos políticos e de poder. No Congresso Nacional, mulheres continuam sub-representadas.
O TSE lembra que, nas eleições gerais de 2018, apenas seis das 81 vagas do Senado Federal foram conquistadas por mulheres. Na Câmara, dos 513 eleitos somente 77 eram do sexo feminino.
Em 2018, apenas uma governadora foi eleita: Maria de Fátima Bezerra, no Rio Grande do Norte.
Para incentivar a entrada e a permanência das mulheres na política, o TSE lançou, em junho deste ano, a nova campanha Mais Mulheres na Política 2022.
Fonte: Agência Brasil
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