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MPPE lamenta falecimento do ex-procurador-geral de Pernambuco Sílvio Pessoa

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20/03/2022 – O Ministério Público de Pernambuco lamenta o falecimento do ex-procurador-geral do Estado Sílvio Pessoa de Carvalho, aos 87 anos. Ele comandou a Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) no período de 1999 a 2006. Além disso, foi vice-prefeito do Recife na gestão de Jarbas Vasconcelos, deputado federal, deputado estadual, secretário estadual de Justiça e secretário de Finanças e de Justiça da Prefeitura do Recife.

“Com extensa vida pública, dr. Sílvio Pessoa fez muito por Pernambuco. Sempre transmitiu grande segurança e responsabilidade no trato do interesse público. Com sua experiência marcante, deixa valioso legado por sua atuação na PGE, que foi sempre marcada pela ética durante seus oito anos de mandato. Sem dúvida contribuiu imensamente para tornar a PGE uma das instituições mais respeitadas do País. Meus sinceros sentimentos ao filho e colega promotor de Justiça, Marcos Antônio Matos de Carvalho e à toda família de dr. Sílvio”, afirmou o procurado-geral de Justiça, Paulo Augusto de Freitas Oliveira.

Enquanto dirigente máximo da PGE-PE, Sílvio Pessoa coordenou inúmeras ações no combate à sonegação fiscal em diversos segmentos econômicos. Empreendeu importantes iniciativas que possibilitaram a ampliação do Aeroporto Guararapes, a duplicação da BR-232, entre Recife e São Caetano, e a privatização da empresa estatal de distribuição de energia elétrica, Celpe.

Biografia – Sílvio Pessoa nasceu no Recife em 1º de abril de 1935. Dedicou a maior parte de sua vida à causa pública, através da atividade política, iniciada ainda quando aluno da Faculdade de Direito do Recife. Frequentou o movimento estudantil e filiou-se à União Democrática Nacional (UDN).

Após a conclusão do seu curso, em 1961, candidatou-se a deputado estadual e foi eleito em dois mandatos seguidos. Em 1967, licenciou-se do cargo, assumindo a função de secretário de Justiça da Prefeitura do Recife. De volta à Assembleia Legislativa em 1969, teve seu mandato cassado com base no Ato Institucional nº 5 (AI-5).

Em 1974, passou a atuar na iniciativa privada. Com a aprovação da Lei da Anistia, em 1979, retornou à atividade política filiando-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que em 1980 passou a ser Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Entre 1986 e 1988, ocupou o cargo de secretário de Finanças da Prefeitura do Recife, durante o primeiro mandato do prefeito Jarbas Vasconcelos.

Foi secretário estadual de Justiça durante a gestão do governador Carlos Wilson, de abril a dezembro de 1990. Nas eleições municipais de 1992, elegeu-se vice-prefeito do Recife dentro da coligação de Jarbas Vasconcelos.

Em 1994, desincompatibilizou-se do cargo para concorrer à Câmara dos Deputados. Não conseguindo eleger-se, obteve a condição de primeiro suplente e assumiu a vaga de Roberto Magalhães, quando ele se desincompatibilizou para assumir a Prefeitura do Recife, em 1996. Deixou a Câmara de Deputados ao final da legislatura em janeiro de 1999. 

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