O Ministério da Saúde planeja estender a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a adolescentes de 12 a 17 anos. Com a medida, esses jovens deverão receber uma terceira dose de Pfizer quatro meses após a segunda. Atualmente, esse grupo recebe duas doses, que podem ser desse imunizante ou da CoronaVac.
Já há uma recomendação favorável de integrantes da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI-Covid) para o aval da pasta. Interlocutores ouvidos pelo Globo afirmam que a decisão final deve sair até o fim da próxima semana, em 27 de maio, quando voltam a debater o tema.
Até lá, o grupo deve reunir mais dados epidemiológicos que subsidiem a ampliação da dose de reforço para a faixa etária. Após a aprovação, o ministério deverá publicar uma nota técnica para orientar estados e municípios.
A orientação atual para adolescentes é de que apenas os imunossuprimidos — com câncer, HIV/Aids ou que receberam transplante, por exemplo — recebam a terceira e a quarta dose. O ministério liberou a aplicação dessa segunda dose de reforço em idosos a partir de 70 anos e em adultos imunodeprimidos.
Além da Pfizer, a CoronaVac também é liberada para crianças e jovens, mas a partir de 6 anos. A pasta, contudo, não a indica como opção para reforço dos adolescentes por induzir menor produção de anticorpos contra a Covid-19.
Veja também
Casamento Direitos trabalhistasPaulo Vieira corta cabelo e manda fazer terno para ir ao casamento de Lula e Janja
Estado de Nova York acusa Amazon de discriminação trabalhista
Fonte: Folha PE