“Meus eleitores votaram em mim para que eu pudesse cobrar e fiscalizar” Abimael Santos, deputado estadual eleito em entrevista

Deputado concedeu entrevista ao blog do Alberes Chavier

Deputado estadual eleito e diplomado, Abimael Santos (PL) concedeu entrevista ao programa Cidade em Foco, da Rede Pernambuco de Rádios. Já na Alepe, o parlamentar falou, em tom de ironia, que torce para que o presidente Lula (PT) não beba muito para que ‘o Brasil não caia’. Abimael ainda defendeu que Bolsonaro (PL) volte a ser presidente no futuro, mas ponderou que gostaria “que ele voltasse com um amadurecimento e um foco diferente”.

“Agora é torcer para que o atual presidente realize um bom governo. Eu estou dentro de um avião e o que eu tenho que torcer é para que esse piloto não tome muita cachaça nem beba muito porque eu estou dentro. Se ele tomar muita cachaça, todo mundo cai, companheiro. É torcer para que ele não beba muito”, ironizou.

A entrevista foi gravada na tarde dessa quarta-feira (18) e vai ao ar no rádio ainda esta semana. Abimael foi eleito para o seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa com 43.530 votos (0,87%) no pleito do ano passado. Ele deve assumir a cadeira na Casa em 1º de fevereiro.

Para Abimael, o ex-presidente Jair Bolsonaro deveria voltar a comandar o país no futuro, desde que tivesse um amadurecimento e um foco diferente de como foi no seu primeiro mandato. “Se for para escolher, eu queria que ele voltasse, mas voltasse com um amadurecimento diferente. O Lula não voltou? O Lula não teve uma chance de voltar? Eu queria que ele voltasse com um amadurecimento e um foco diferente da proposta que foi feita agora. Acredito que não tem outro nome para o conservadorismo hoje”, falou.

Ao ser indagado sobre como seria a sua relação com a governadora Raquel Lyra (PSDB), o parlamentar disse que ajudará a gestão, pois, seria loucura da parte dele atrelar culpas à tucana nesse primeiro momento. “Meus eleitores votaram em mim para que eu pudesse cobrar e fiscalizar, mas eu não sou louco de chegar agora, no primeiro momento, vendo um estado sucateado e dizer que é culpa de Raquel. Eu não sou louco. Precisamos ter coerência. Nós pegamos o estado vindo de 16 anos de atraso para colocar nas mãos de uma governadora que eu creio que tem esse potencial para consertar. O que eu tenho que fazer agora é ajudar”, disse.

Abimael Santos concordou que os manifestantes bolsonaristas que invadiram e vandalizaram prédios públicos em Brasília se excederam, mas alegou que não deveria criminalizar somente um lado porque o judiciário também “esticou a corda”. “Houve excesso de vários lados. Eu não posso criminalizar só um. Na minha pequinês ótica, eu não consigo ainda vislumbrar um culpado total. Se bem que, o que foi feito é inadmissível. Nós não temos esse habito. O pessoal da direita não tem esse habito [de vandalizar], em sua grande maioria, mas sabemos que existem polos mais radicais tanto na direita quanto na esquerda”, completou.

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“Agora é torcer para que o atual presidente realize um bom governo. Eu estou dentro de um avião e o que eu tenho que torcer é para que esse piloto não tome muita cachaça nem beba muito porque eu estou dentro. Se ele tomar muita cachaça, todo mundo cai, companheiro. É torcer para que ele não beba muito”, ironizou.

A entrevista foi gravada na tarde dessa quarta-feira (18) e vai ao ar no rádio ainda esta semana. Abimael foi eleito para o seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa com 43.530 votos (0,87%) no pleito do ano passado. Ele deve assumir a cadeira na Casa em 1º de fevereiro.

Para Abimael, o ex-presidente Jair Bolsonaro deveria voltar a comandar o país no futuro, desde que tivesse um amadurecimento e um foco diferente de como foi no seu primeiro mandato. “Se for para escolher, eu queria que ele voltasse, mas voltasse com um amadurecimento diferente. O Lula não voltou? O Lula não teve uma chance de voltar? Eu queria que ele voltasse com um amadurecimento e um foco diferente da proposta que foi feita agora. Acredito que não tem outro nome para o conservadorismo hoje”, falou.

Ao ser indagado sobre como seria a sua relação com a governadora Raquel Lyra (PSDB), o parlamentar disse que ajudará a gestão, pois, seria loucura da parte dele atrelar culpas à tucana nesse primeiro momento. “Meus eleitores votaram em mim para que eu pudesse cobrar e fiscalizar, mas eu não sou louco de chegar agora, no primeiro momento, vendo um estado sucateado e dizer que é culpa de Raquel. Eu não sou louco. Precisamos ter coerência. Nós pegamos o estado vindo de 16 anos de atraso para colocar nas mãos de uma governadora que eu creio que tem esse potencial para consertar. O que eu tenho que fazer agora é ajudar”, disse.

Abimael Santos concordou que os manifestantes bolsonaristas que invadiram e vandalizaram prédios públicos em Brasília se excederam, mas alegou que não deveria criminalizar somente um lado porque o judiciário também “esticou a corda”. “Houve excesso de vários lados. Eu não posso criminalizar só um. Na minha pequinês ótica, eu não consigo ainda vislumbrar um culpado total. Se bem que, o que foi feito é inadmissível. Nós não temos esse habito. O pessoal da direita não tem esse habito [de vandalizar], em sua grande maioria, mas sabemos que existem polos mais radicais tanto na direita quanto na esquerda”, completou.

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