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Mercados Públicos se destacam, cada vez mais, como pontos turísticos e gastronômicos do Recife

O recente anúncio da requalificação do Mercado de São José, feito recentemente pelo prefeito João Campos, reforça ações que têm sido empreendidas para resgatar a essência dos mercados públicos como centros de cultura, história e tradições recifenses. A notícia chega em menos de um ano após a entrega da requalificação do Mercado da Boa Vista em julho de 2021. “As reformas nos mercados ampliam seus potenciais de atração turística e de espaços catalisadores do desenvolvimento econômico da cidade. Além de tornar mais atrativo o espaço para os turistas, incentiva o comerciante que tira seu sustento desses locais”, explica o diretor-presidente da CSURB, Gabriel Leitão. Acompanhe  gente também no Instagram, onde você pode receber várias dicas de viagem e conhecer paisagens incríveis! É só clicar AQUI!

Foto/Divulgação cedida pela Prefeitura da Cidade do Recife –  Crédito: Iggor Gomes 

A reforma que será empreendida no Mercado de São José é a primeira grande intervenção desde 1998, quando foi restaurado pela última vez. São quase 150 anos de história que serão preservados nas características originais das instalações do mercado, onde serão realizadas ações de recuperação e implantação de sistemas necessários para o melhor funcionamento do espaço. A expectativa é de que a reforma amplie o potencial turístico do local, que é conhecido por guardar a tradição pernambucana através dos artesanatos, souvenires, artigos religiosos, artigos alimentícios regionais e ervas medicinais. 

Outros mercados públicos também são recantos gastronômicos da cultura pernambucana, a exemplo do Mercado da Encruzilhada, onde está localizado o tradicional restaurante O Bragantino, que completa 31 anos de existência este ano. Fundado por um imigrante português, o restaurante é uma referência quando o assunto é comida portuguesa em terras recifenses. Se tratando de culinária tipicamente nordestina, a Bodega de seu Artur, no Mercado da Madalena, é o ‘point’ para quem quer tomar um café da manhã regional ou comer uma típica fava no almoço. 

Opções regionais também não faltam no Mercado da Boa Vista, que após a requalificação atrai cada vez mais recifenses e turistas que gostam de desfrutar da boa culinária, no Bar do Vizinho, por exemplo. Nos fins de semana, diversos artistas locais fazem apresentações, criando um clima de socialização e afetividade cultural, resgatando a essência dos mercados como espaços de cultura espontânea do povo.

Foto/Divulgação cedida pela Prefeitura da Cidade do Recife –  Crédito: Iggor Gomes 

Mercado de São José 

Mais antigo mercado público do Brasil, existe há séculos no mesmo local vendendo essencialmente pescados frescos. Era conhecido como Ribeira dos Peixes e testemunhou diversas transformações da cidade, tendo papel ativo na modernização, quando se tornou em 1875 no primeiro prédio em ferro pré fabricado do país com colunas em ferro, vitrais, telhas francesas, pedras de lioz e gárgulas em formato de cabeças de leão. Por suas lojas, além de gêneros alimentícios frescos, temperos e ervas, há toda a sorte de artesanato decorativo, utilitário e souvenires, além de artigos religiosos e ervas medicinais. Na entrada principal, é comum encontrar iguarias como charque na brasa e salada de frutas batida. 

Mercado da Boa Vista 

Construído a partir de 1822 e conhecido inicialmente como “Ribeira da Boa Vista” e em funcionamento desde então, o Mercado da Boa Vista é ponto de encontro de intelectuais, poetas, músicos, carnavalescos e de toda a boemia recifense. É um mercado que possui produtos e serviços para os moradores da vizinhança, atraindo multidões aos finais de semana para os seus bares, restaurantes e apresentações artísticas. Ao seu redor, há outros bares, comércio popular, igrejas, pátios e a efervescência do bairro da Boa Vista. 

Mercado da Madalena 

Velho conhecido da boemia recifense, tem bela arquitetura neocolonial e venda de artigos para animais de estimação. Na área de alimentação, os bares servem comidas famosas por recompor a ressaca ou a noitada de quem sai das baladas. No entorno, casas em estilos arquitetônicos diversos que contam um pouco da formação do Recife. 

Foto/Divulgação cedida pela Prefeitura da Cidade do Recife –  Crédito: Iggor Gomes 

Mercado da Encruzilhada 

Mercado público de bairro com charmosa arquitetura art déco/proto moderno, tem largos e iluminados corredores com lojas de serviços e alimentação que atraem público de diversos locais. O destaque é o restaurante O Bragantino com seus bolinhos de bacalhau. Nos fundos, um enorme baobá dá charme à rua e atrai curiosos que vão conferir o enorme vegetal. 

Mercado de Casa Amarela

Inaugurado em 1930, foi montado com a mesma estrutura metálica do antigo Mercado da Caxangá, desmontado e transportado por bondes até o atual local. O mercado tem 817m², lojas de artigos diversos, comidas da gastronomia popular recifense, incluindo o delicioso bolo de rolo e fica ao lado da feira livre do bairro.

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Fonte: Folha PE
Autor: Fabiano Antunes

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