Dificuldade para fazer os gols. Essa foi a principal deficiência do Santa Cruz na eliminação contra o Tocantinópolis, no último domingo (14). Mesmo criando boas chances nas duas partidas das oitavas de finais, o Tricolor não conseguiu marcar um único gol no TEC e vai precisar disputar a Série D mais uma vez em 2023. Após a derrota, o treinador Marcelo Martelotte explicou o motivo da não contratação de atacantes para a fase decisiva da competição.
“Era muito difícil contratar com qualidade naquele momento. Jogadores que pudessem vir e ser utilizados imediatamente. A gente chegou a cogitar em alguns momentos alguma contratação, mas sempre trabalhamos em cima de jogadores que estavam há dois ou três meses parados. A gente não teria tempo para que eles fossem preparados dentro do clube para essa fase decisiva”, disse Martelotte.
Além dos centroavantes Raphael Macena e Rafael Furtado, peças ofensivas como Matheuzinho e Chiquinho também perderam chances importantes nas partidas contra o Tocantinópolis. Hugo Cabral, artilheiro da equipe na competição com sete gols, também passou em branco.
“Se optou por confiar nos jogadores que a gente tinha. Foram atletas que se entregaram ao máximo, que mostraram em algum momento da competição suas qualidades. Mas nós falhamos nos dois jogos contra o Tocantinópolis principalmente por não ter feito o gol, por termos criados inúmeras oportunidades e não concretizado”, analisou o treinador coral.
Martelotte, que chegou no meio da competição, não criticou a montagem do elenco do Santa Cruz. “Eu não falo de montagem de elenco, eu cheguei aqui para trabalhar com quem já estava aqui. Acho que a gente recuperou vários jogadores que estavam desacreditados num primeiro momento”, concluiu.
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Fonte: Folha PE