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Marina Silva critica desmonte da política ambiental por Bolsonaro

Criação de uma Autoridade Nacional de Mudança Climática e de secretarias para o combate ao desmatamento e para a promoção da bioeconomia estão entre as prioridades da nova ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

Ex-ministra do Meio Ambiente durante os dois primeiros governos Lula e deputada federal eleita em outubro pela Rede de São Paulo, Marina Silva assumiu o cargo em salão lotado, nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto.

Marina Silva destacou que o nome do ministério acrescentou o termo Mudança do Clima devido a importância que o tema terá em sua gestão.

Entre as novidades, está a criação da Autoridade Nacional de Mudança Climática para fiscalizar a política nacional de mudança do clima. A estrutura da nova autarquia deve ser enviada ao Congresso Nacional em abril deste ano. Também foi recriada a Secretaria Nacional da Mudança Climática.

Marina Silva ainda criticou a gestão anterior que, segundo ela, realizou um desmonte da política ambiental brasileira e comemorou o retorno da Agência Nacional de Águas e do Serviço Florestal Brasileiro para a estrutura do ministério.

A nova ministra ainda anunciou a criação da Secretaria Extraordinária de Controle do Desmatamento e Ordenamento Territorial, com missão de zerar o desmatamento e definir os territórios destinados à preservação ambiental e aos povos indígenas. Outras novidades são as criações das secretarias de bioeconomia, de gestão ambiental urbana e do Departamento de Proteção e Defesa dos Direitos Animais.

Garantir que o tema do meio ambiente seja transversal a todos os ministérios é outro desafio definido pelo novo governo. Presente na cerimônia, o chefe da Casa Civil, Rui Costa, prometeu que o meio ambiente vai participar de todos os projetos que possam ter impactos ambientais, seja da área de Infraestrutura, energia ou cidades.

Marina Silva também prometeu reformular e fortalecer o CONAMA, o Conselho Nacional do Meio Ambiente, e outras instâncias de participação popular, com intuito de ampliar a participação social na política ambiental brasileira.

Da RN em BSB, LPL



Sheily da Silva Noleto Lopes


JCP Jornalismo

Fonte: Agência Brasil

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