Bombeiros fazem buscas por vítimas das chuvas em Pernambuco. — Foto: REUTERS/Diego Nigro
Além das 128 mortes provocadas por quedas de barreira e enchentes, a tragédia do do fim de maio deixou 61.596 desalojados e 9.631 desabrigados, em Pernambuco. São mais de 71 mil pessoas que ainda estão fora de casa, oito dias depois dos temporais. O balanço foi divulgado, neste domingo (5), pela Coordenadoria de Defesa Civil do estado (Codecipe).
De acordo com a Codecipe, a Defesa Civil Nacional usa o termo desalojado para se referir a uma pessoa que, após um desastre, seguiu para a casa de um parente. O desabrigado, informou o órgão, é quem está em um abrigo público ou privado.
Ainda segundo o balanço, os números foram repassados pelos municípios para Central de Operações. A Codecipe disse que há pessoas em 123 abrigos de 31 cidades.
Ao todo, 54 municípios foram atingidos pelas chuvas. A Defesa Civil estadual informou também que, neste domingo, subiu de 34 para 37 o número de cidades com decretos de situação de emergência.
As últimas prefeituras que fizeram o registro são Água Preta e Primavera, na Zona da Mata Sul, e Itamaracá, no Grande Recife.
Segundo o governo, do total de municípios em situação de emergência, 24 deles tinham feito a inscrição no Sistema Integrado de Informações de Desastres (S2ID), até a sexta (3).
Essa estrutura garante a orientação rápida nos processos, de acordo com o estado. Os demais municípios que desejarem realizar o cadastro com a orientação dos técnicos federais e estaduais têm até terça (7) para procurar a Coordenadoria de defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).
O governo de Pernambuco informou também que, até a sexta, três cidades tinham conseguido a liberação de recursos: Camaragibe e Paulista, no Grande Recife, e São José da Coroa Grande, no Litoral Sul. O estado não divulgou os valores.