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LFA aporta no Recife em setembro com expectativa de recorde de público

A cidade do Recife foi escolhida pelo Legacy Fighting Alliance (LFA), promoção americana de artes marciais mistas, para sediar a primeira edição do evento em solo nordestino. Marcado para acontecer no dia 30 de setembro, no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão), a expectativa é que o torneio receba nove mil espectadores para acompanhar 12 duelos. A liga é uma das principais portas de acesso dos atletas ao Ultimate Fighting Championship (UFC), maior organização de MMA do mundo.

“Esse é o maior evento criador de talentos para UFC e Bellator. Muitos nomes que lutam pelo UFC vêm desse evento. Fui empresário durante anos e notei que muitos atletas não estavam preparados para sair de um ginásio de escola de 500 pessoas e ir depois para um estádio com 15 mil. Queria prepará-los para, quando eles chegarem nesse nível, estarem acostumados. Fizemos quatro eventos no Brasil, todos no Rio de Janeiro, e agora terá o quinto, em São Paulo. O sexto será aqui no Recife”, afirmou Ed Soares, CEO da LFA, elogiando a estrutura do ginásio que receberá as lutas. 

“Recife tem um ginásio bom. Estivemos no Geraldão e parece que ele foi feito para o MMA. Além disso, a cidade fica perto de outros estados do Nordeste, sendo bom para a logística e para a vinda de mais atletas. Esse será o 143º evento nosso, sendo o maior da história em termos de público, com previsão de nove mil espectadores”, comemorou. 

A edição nordestina terá investimento em torno de R$ 2 milhões e geração de aproximadamente 200 empregos. O evento é transmitido ao vivo para mais de 200 países por meio do canal UFC Fight Pass. No Brasil, o selo conta com exibição através do canal Combate e pelo SportTV Brasil.

Pernambucano em destaque

Rafael Feijão, brasileiro ex-campeão do Strikeforce, com passagem pelo UFC, e promotor da liga LFA no Brasil, destacou um nome local que tem chamado a atenção na LFA.

“O celeiro do MMA é no Brasil, mas faltam mais oportunidades. Com a LFA, muitas pessoas terão isso. Aqui no Recife, por exemplo, tem José Delano, que disputou o cinturão duas vezes (do UFC). Ele ganhou, mas não levou por não bater o peso. Isso é uma questão de ajuste. Para o evento de São Paulo (em julho), fizemos uma proposta para ele ir para lá e bater o peso, mesmo sem lutar. Depois, quando ele fizer isso, terá mais uma oportunidade para ganhar um cinturão”, explicou. 

Além do propósito de formar novos talentos no esporte, Feijão reforça outra foco do LFA. “Há um cunho social também. Podemos pegar um cara e fazer com que ele seja não somente um campeão da luta, mas também um campeão da vida. Podemos mudar a história de uma pessoa já a partir do momento que ela assinar um contrato”, citou.  

Saúde em primeiro lugar

Com a experiência de já ter participado de vários combates nos principais torneios de MMA, Feijão também ressalta a importância com os cuidados na prevenção de lesões. 

“A Comissão Atlética Brasileira de MMA (CAB) faz exames para ter certeza que a saúde está boa para entrar no octógono. Outras não fazem isso. Duas vezes, em nosso evento, já tivemos atletas que fizeram exames de ressonância e descobriram aneurismas. Se eles lutassem, poderiam ter algo ruim. Nossa prioridade é a saúde do atleta. Infelizmente, muitos ainda fazem eventos amadores no Brasil, sem cuidar dos lutadores da forma correta. A gente tem essa preocupação. Se o cara não estiver apto a lutar no LFA, não estará também para o UFC, por exemplo”, completou. 

Fonte: Folha PE

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