Crédito, Getty Images

  • Author, Sean Seddon
  • Role, BBC News

O órgão de proteção de dados do Reino Unido está investigando uma denúncia de que a equipe do hospital onde da princesa de Gales, Kate Middleton, foi operada, em janeiro, tentou visualizar informações privadas sobre sua saúde.

O tabloide britânico Daily Mirror, que publicou a denúncia, afirmou que funcionários da London Clinic — um hospital privado em Londres que costuma atender os membros da família real — “tentaram acessar seu prontuário médico privado”.

O Escritório do Comissário de Informações (ICO, na sigla em inglês), órgão responsável por garantir a privacidade de informações sobre os cidadãos do país, confirmou que recebeu uma “denúncia de violação” e está investigando o caso.

A BBC News entrou em contato com a London Clinic para comentar.

De acordo com o Daily Mirror, “pelo menos um membro da equipe teria sido flagrado tentando acessar” o prontuário da princesa.

O jornal informou ainda que foi aberta uma investigação interna no hospital, que atendeu tanto Kate quanto o rei Charles 3° nos últimos meses.

Questionado sobre a reportagem do Daily Mirror, um porta-voz do ICO declarou:

“Podemos confirmar que recebemos uma denúncia de violação e estamos avaliando as informações fornecidas”.

O ICO supervisiona o uso de regulamentos de proteção de dados e liberdade de informação em todo o Reino Unido.

A BBC News não conseguiu verificar de forma independente as alegações do Daily Mirror, que foram publicadas na noite de terça-feira (19/3).

Um porta-voz do Palácio de Kensington se recusou a confirmar ou negar a reportagem, acrescentando: “Este é um assunto para a London Clinic”.

Recentemente, Kate também se desculpou depois que uma foto dela com os três filhos, divulgada pelo Palácio de Kensington para o Dia das Mães, foi editada, um incidente que alimentou ainda mais rumores nas redes sociais.

A princesa passou quase duas semanas na London Clinic, em janeiro, e o Palácio de Kensington disse na época que era improvável que ela retornasse às funções públicas antes da Páscoa, com base nas recomendações médicas.