Justiça determina que Elias Gomes (PT) e Clarissa Tércio (PP) retirem vídeo difamatório envolvendo advogado com deficiência física

A Justiça Eleitoral determinou que os candidatos Elias Gomes (PT) e Clarissa Tércio (PP) removam um vídeo utilizado em suas campanhas, no qual o advogado, que possui deficiência física visual, é exposto de maneira depreciativa. O vídeo, que mostra uma discussão pública entre o advogado e seu irmão, foi editado e utilizado pelos candidatos para sugerir, sem provas, uma ligação entre o advogado e a campanha de Mano Medeiros, acusando-o de ameaçar pessoas na rua.

O advogado, que já prestou boletins de ocorrência na Polícia Civil, no Ministério Público e no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), busca a retratação pública por parte dos candidatos. Ele afirma que o uso indevido de sua imagem e a disseminação de informações falsas prejudicaram sua reputação e o expuseram a humilhação pública.

O processo contra Elias Gomes e Clarissa Tércio ainda está em julgamento, mas especialistas avaliam que, além da remoção do vídeo, os candidatos podem ser obrigados a pagar uma indenização por danos morais ao advogado. A Justiça considera que a disseminação de conteúdos falsos em campanhas eleitorais é uma prática que, além de afetar o debate público, pode gerar graves consequências para as vítimas, especialmente quando envolve a exploração de imagens sem consentimento.

Além disso, Clarissa Tércio enfrenta outro agravante em sua campanha. Ela tem processado um influenciador digital da região de Dom Hélder por divulgar vídeos que ela mesma publicou na internet. A tentativa de silenciar o morador, que compartilhou conteúdos publicamente disponíveis, levanta questionamentos sobre o uso de medidas judiciais para restringir a liberdade de expressão.

O caso evidencia a crescente judicialização das campanhas eleitorais, especialmente com o uso de mídias sociais, onde a circulação de vídeos e conteúdos manipulados tem se tornado uma ferramenta perigosa para a difamação e a manipulação de fatos. A expectativa é que o julgamento desse processo sirva como um precedente para o uso responsável da imagem de cidadãos na política.

No caso da Evangélica ainda é pior porque mesmo tendo a “fé” como princípio, expôs a imagem do jovem advogado que também é deficiente físico visual e usou da sua rede social que teve recentemente uma queda de 500 mil seguidores para expor ao ridículo o jovem.

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