Japão e Croácia se enfrentam de olho em vaga nas quartas de final da Copa

O “terror” dos gigantes quer aprontar mais uma vez no Catar. O Japão, que venceu Espanha e Alemanha na primeira fase, terminando como líder de sua chave, espera surpreender outro europeu, agora pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Os asiáticos enfrentam a Croácia, hoje, às 12h (de Brasília), no Al Janoub. Quem passar desta etapa vai encarar o ganhador do duelo entre Brasil e Coreia do Sul.

O Japão quer se inspirar no “espírito samurai” para tentar vencer a Croácia, atual vice-campeã do mundo.”Temos que ser corajosos. Todos os jogadores mostram esse espírito. Usamos a analogia do samurai. Eles tentam melhorar a técnica, mas se tivessem medo antes de entrar em combate, não conseguiriam usar a técnica. É o mesmo para o futebol. Se entrarmos com medo, não vamos conseguir usar o nosso jogo. Nós precisamos jogar com valentia. Costumo citar os samurais, que são bastante conhecidos no mundo. Queremos lutar como eles”, afirmou o zagueiro Yugo Nagatomo.

Aprendizado de 2018

Tanto Nagatomo quanto seu técnico Hajime Moriyasu relembraram a eliminação há quatro anos contra a Bélgica, nas oitavas de final, depois de abrirem uma vantagem de 2×0 no segundo tempo e terminar perdendo por 3×2. 

“Aquela derrota sempre esteve presente. Os últimos quatro anos não foram fáceis, mas crescemos mentalmente e fisicamente desde 2018. Acho que a seleção japonesa deste ano é a mais forte da história do futebol japonês”, declarou.

“Temos uma longa história na Copa do Mundo e vamos usar esses aprendizados adquiridos ao longo do tempo. O Nagatomo viveu aquela derrota (contra a Bélgica), outros jogadores não. A principal evolução do Japão é o aprimoramento individual de seus jogadores. Eles cresceram. O Japão melhora o nível global do futebol asiático“, acrescentou o treinador Moriyasu, elogiando o adversário. 

“Eles têm vários bons jogadores, ficaram em segundo lugar na última Copa do Mundo. Vamos tentar vencer, mas ao mesmo tempo temos muito respeito pela seleção croata. Conseguem se adaptar a diferentes tipos de jogo. Têm muita tenacidade”.

Respeito mútuo

No lado da Croácia, o treinador da seleção, Zlatko Dalic, também pregou respeito ao Japão. “Os japoneses encerram seus contra-ataques com cinco ou seis jogadores na área adversária. Não podemos descansar. Sabemos que será um jogo difícil. É um adversário que não desiste nunca”, disse.

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