Por Luiz Gonzaga Jr – Hoje Pernambuco
O inverno de 2025 tem início às 23h42 da próxima sexta-feira (20) e se estenderá até as 15h19 do dia 22 de setembro.
E para quem ainda não sabia , já vem ele .. o velho e bom inverno. A previsão dos institutos meteorológicos é de que a nova estação apresente um comportamento mais próximo da normalidade, com chuvas e temperaturas dentro da média histórica, em contraste com os invernos atípicos dos últimos anos.
Diferente de 2023 e 2024, quando o país enfrentou invernos com temperaturas acima da média e chuvas abaixo do esperado, o inverno deste ano deve ter um padrão climático mais equilibrado. Ou seja, mais chuvas esse ano como já vem acontecendo desde o mês de maio.
Segundo a Climatempo, a tendência para os meses que se aproximam é de um período com chuvas regulares, especialmente nas regiões litorâneas do Nordeste e Sudeste, e temperaturas que não devem ultrapassar os padrões considerados típicos para a estação.
As frentes frias devem atuar com intensidade moderada, concentrando as chuvas ao longo da faixa costeira. Já no interior do país, em especial no Centro-Sul, a previsão indica precipitações abaixo da média.
Além disso, o aquecimento do Atlântico Tropical pode influenciar diretamente na movimentação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), sistema responsável por parte das chuvas no Norte e Nordeste. Esse fenômeno deve provocar um fim mais precoce da quadra chuvosa nessas regiões, especialmente na porção norte.
Julho deve ser o mês com maior variabilidade térmica. Ainda que as temperaturas fiquem tecnicamente acima da média, o mês não será necessariamente quente. Os meteorologistas alertam para uma grande amplitude térmica, com dias mais frios alternando com períodos de calor moderado.
O que é a ZCIT?
A Zona de Convergência Intertropical é o encontro de ventos na região do Equador, sendo um dos principais sistemas meteorológicos responsáveis pelas chuvas na região Norte e parte do Nordeste brasileiro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Com o avanço do inverno, é essencial que as gestões municipais, especialmente nas áreas litorâneas, estejam atentas às previsões de maré alta, instabilidades climáticas e impactos urbanos associados às chuvas. A defesa civil, por sua vez, deve reforçar o monitoramento e os alertas preventivos para minimizar riscos à população.
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