Foto mostra tripulantes do navio Concórdia, que naufragou no Grande Recife. Foto: Arquivo pessoal
Pereceram cinco tripulantes do navio Concórdia em consequência do seu naufrágio. Solidarizo-me com os seus familiares. A justiça entendeu que o acidente ocorreu no exercício do trabalho, preservando-se assim todos os seus direitos e os de seus familiares.
A marinha instaurou inquérito para averiguar as causas do infortúnio. Todos os tripulantes foram valorosos no cumprimento do seu dever, destacando-se o comandante da embarcação, Edriano, cujo corpo foi encontrado a 24 metros de profundidade, junto ao naufrágio.
Ele cumpriu com suas obrigações de comandante rigorosamente, sacrificando-se em consequência disso, pois colocou a vida dos marujos em primeiro lugar, só tentando abandonar o navio depois que todos estavam na água.
Foi um herói, passamento leve e glorioso, que Deus o ampare na eternidade, como aos demais marinheiros, e cuide dos seus familiares do lado de cá, minimizando o sofrimento de todos e lhes dando o conforto que só na espiritualidade se pode buscar. Oremos por eles.
José de Siqueira Silva é Coronel da reserva da PMPE
Mestre em Direito pela UFPE e Professor de Direito Penal
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23/09/2024 às 18:48