Daividi Guilherme morreu atropelado em Petrolina — Foto: Reprodução/ TV Grande Rio
Há mais de um ano, a família de Daividi Guilherme luta por justiça. O menino de 13 anos foi atropelado no dia 18 de outubro de 2020 enquanto andava de bicicleta na Avenida Cardoso de Sá, na orla II de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O motorista, de 25 anos tentou fugir após o acidente, mas foi detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na ponte Presidente Dutra. O teste do bafômetro acusou embriaguez. Ele chegou a ser detido, mas foi solto depois de pagar fiança.
A mãe Elizabeth dos Santos diz que restou o sentimento de impunidade. ” Você beber e dirigir não é um homicídio culposo, é doloso, você está assumindo o risco de matar alguém, de acabar com a sua própria vida. A justiça é muito falha. Esperar pela justiça do Brasil, infelizmente é esperar pela morte, porque talvez eu possa fechar os olhos e não vê o resultado desse processo”.
Elizabeth destaca que não tem conseguido nem acompanhar o processo. ” É dificultoso saber como anda o processo, porque você tem que mandar e-mail , ligar. Eu mandei e-mail para o fórum vai fazer mais de um ano e nunca tive resposta, quando eu fiz a primeira manifestação, até hoje eles não me responderam. Só sei que o processo está tramitando e ele foi intimado apresentar a defesa, por conta do meu advogado”.
A mãe organizou com a família vários protestos e formalizou apelos para ver o caso chegar a uma conclusão. Mas seguindo o ritmo do processo ,ela diz ficar sem esperança de ver o acusado responder pelo crime.
Em nota, a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Pernambuco informou que o processo tramita na segunda Vara Criminal de Petrolina e que o recebimento da denúncia do Ministério Público contra o acusado ocorreu no dia 21 de outubro do ano passado. Ele vai responder por crime de trânsito. O problema é que o suspeito não tem sido encontrado no endereço citado na cidade de Campo Formoso, na Bahia.