DOHA (CATAR) – O Brasil suou muito para vencer a Suíça por 1 a 0 e garantir, antecipadamente, a presença nas oitavas de final da Copa do Mundo no Catar. Além do bloqueio defensivo do time suíço, os jogadores brasileiros tiveram um outro obstáculo nesta segunda-feira (28): o gramado.
O estádio, inovador pela estrutura metálica fundamentada em 974 conteiners (por isso, o nome), parece ter sofrido com a sequência de jogos, já que Brasil 1 x 0 Suíça foi o quarto jogo, em sete dias, recebendo jogo dia sim, dia não.
O meia Bruno Guimarães, acionado no 2º tempo na vaga de Fred, afirmou que o gramado atrapalhou bastante. “Tava ruim, não estava como a gente esperou. Bolas que, normalmente, a gente joga de um toque, tínhamos que dominar, já perdíamos um tempo”, pontuou o meio-campista enquanto mostrava as travas da chuteira ainda com resquícios do gramado.
Bruno não fui o único. O lateral-esquerdo Alex Telles, também acionado na parte final do jogo, também se queixou: “Estava um pouco estranho mesmo. A gente notou no aquecimento, a gente viu que a bola estava mais viva, correndo muito. E também a gente não sentiu tanta segurança em mudança de direção. Mas, se estava ruim para nós, tava ruim para eles também”, ponderou.
A seleção brasileira, provavelmente, volta a jogar no mesmo estádio nas oitavas de final do mundial, basta confirmar a primeira colocação do grupo G. Até lá, o Estádio 974 ainda recebe dois jogos da fase de grupos, com um dia apenas de intervalo entre eles. Antes da possível partida do Brasil pelas oitavas, o gramado terá dois dias de descanso.
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Fonte: Folha PE
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