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A Fifa divulgou nesta quinta-feira um relatório detalhando números da janela de transferências internacionais de janeiro. O estudo mostra de forma mais profunda os enormes investimentos do futebol inglês, capitaneados pelo 329,5 milhões de euros (1,83 bilhão de reais) gastos pelo Chelsea na janela: os clubes do país totalizaram 898,6 milhões de dólares (cerca de 4,6 bilhões de reais) investidos em aquisição de jogadores no período, superando um recorde de seu próprio futebol, de pouco mais de 500 milhões de dólares, estabelecido em 2018.
Entre os mercados analisados, o inglês aparece como o que mais gastou no mundo nas 186 transferências de chegadas que completou. Em número de movimentações, os ingleses foram o quarto maior mercado em negociações de entrada de jogadores e o terceiro em saídas: foram 165 jogadores saindo, com 16,3 milhões de dólares (84,4 milhões de reais) recebidos.
Quem mais recebeu por jogadores negociados foi o mercado francês, com saldo de 216 milhões de dólares (1,1 bilhão de reais) movimentados em saídas. Os times franceses, em mercado liderado pelo bilionário PSG, também aparecem como o segundo mercado que mais gastou na janela, com 131,9 milhões de dólares (683,4 milhões de reais).
O mercado brasileiro é destaque no estudo. Num momento em que vive uma perspectiva de investimentos na liga e nos clubes, especialmente após a aprovação da legislação das sociedades anônimas de futebol, o país aparece com o maior número de negociações de entradas e saídas no mundo, além do quarto maior investimento em negociações. Foram 301 chegadas, com 70,1 milhões de dólares (363,2 milhões de reais) gastos, mais 280 saídas, com 92,8 milhões de dólares (480,8 milhões de reais recebidos.
Confira outros pontos apontados no estudo:
Número de transferências internacionais recorde para a janela de janeiro: 4.387, 14% envolvendo valores;
Valor gasto recorde para a janela de janeiro: 1,57 bilhão de dólares (8,14 milhões de reais), 49,4% de crescimento em relação a 2022;
Jogadores de 18 a 23 anos correspondem a 52,4% de todas as transferências com valores envolvidos, além de 72,4% dos valores investidos. A faixa-etária de 24 a 29 anos é a segunda mais envolvida no mercado;
Jogadores de 30 anos ou mais movimentaram mais o mercado e seus valores (41 transferências e 45 ,6 milhões de dólares) que atletas com menos de 18 anos (9 transferências e 19 milhões de dólares);
62% das negociações envolveram jogadores sem contrato, 14,8% foram de empréstimos (queda de 1,3% em relação a 2022), 13,1% foram negociações permanentes e 10% foram retornos de empréstimos.
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Fonte: Folha PE