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Fundador da Direita Jaboatão se posiciona contrário a Marcha da Maconha anunciada para acontecer no município: “Vamos procurar o MP e a prefeitura”

Horas após o Blog do Andros publicar que a ONG Arco LGBTQIAP estava preparando para o mês de maio uma marcha pela legalização da maconha, um grupo de direita, liderado por José Williams (foto) se posicionou contrário ao evento programado para acontecer pela primeira vez na Praça Nossa Senhora do Rosário, em Jaboatão Centro.

Ainda pelas redes sociais, Williams mobilizou pessoas que compartilhavam do mesmo pensamento para manifestar insatisfação com a ideia elaborada pela Arco. Na segunda-feira (20), ele topou com o Blog nas dependências da Câmara de Vereadores do município e falou mais sobre o assunto.

“Dentro da lei, iremos provocar o Ministério Público e vamos até a Prefeitura do Jaboatão para saber o que é possível fazer para que essa marcha não ocorra. Queremos saber se o município tem autonomia ou não para impedir que essa marcha aconteça. Como o STF liberou as marchas deste tipo, a gente não sabe se o município tem esse poder de impedir ou não”, adiantou o oposicionista.

“Queremos saber se o município tem autonomia ou não para impedir”

O fundador da Direita Jaboatão acredita que o debate sobre o uso recreativo da substância e o medicinal são temas totalmente diferentes. O primeiro se discute, o segundo não. “O uso da maconha em nossas comunidades está levando os nossos jovens à morte e criminalidade”, afirma. “Convidamos os organizadores do evento para conversar em nosso podcast, o poddedireita, mas não tivemos confirmação”, revela.

Williams lembrou a adolescência, do seu primeiro contato com a cannabis. “Fui, aos 17anos, militante da UJS (União da Juventude Socialista) e tive contato com a maconha. Causa um mal terrível”.

Um evento para o mesmo dia chegou a ser anunciado, mas Williams nega, não quer, ser mal interpretado, parecer afrontoso, gerar um possível embate físico no calor da discussão in loco. “Queremos criar um embate de ideias, levar para a sociedade, para os pais o questionamento, se é ou não bom ver seu filho se tornando usuário. Posso falar, pois tenho experiência de vida, sou pobre, preto, moro na favela desde o dia que nasci”, concluiu.

21/03/2024 às 20:57 – Por Andros Silva

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