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Funcionário terceirizado da Compesa é flagrado jogando álcool em cachorro em Jaboatão dos Guararapes

Um funcionário terceirizado da Compesa que realizava a leitura de hidrômetros e a entrega de faturas da concessionária de água em residências do bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, foi flagrado jogando álcool no rosto de um cachorro após o animal latir em sua direção.

O caso aconteceu nessa terça-feira (5), por volta das 11h30, e foi registrado pelas câmeras de monitoramento residencial da casa da tutora do animal.

A estudante de Farmácia Brenda Angélica Rodrigues, de 24 anos, dona de Polo, o cachorrinho da raça lhasa apso que foi vítima de maus tratos, relatou o caso em suas redes sociais. Ela contou que realizava serviços domésticos em casa e não presenciou o ocorrido. O animal estava no terraço da residência quando tudo aconteceu.

“Do nada, ele veio para perto de mim chorando, esfregando o focinho. Só cheirava a álcool e estava com os olhos muito irritados e vermelhos”, contou Brenda, informando que foi até a frente da casa tentar entender o que havia acontecido, mas não encontrou ninguém no local. Foi quando verificou as imagens das câmeras.


 

“Quando olhei, vi que o rapaz que faz a leitura da Compesa lá da rua tinha jogado álcool no rosto do cachorro sem motivo algum. Ele jogou porque o animal estava latindo. Não tinha necessidade dele ter maltratado meu cachorro”, afirmou Brenda, indignada com a situação.

“Ele sempre vem por aqui, ele, o carteiro… todos já sabem que Polo gosta de latir. O carteiro, quando vem, brinca comigo, brinca com o cachorro. Ele não é agressivo, mas gosta de latir. É o jeito de todo cachorro falar ao dono que tem alguém na porta”, relatou a tutora de Polo, informando que ficou nervosa e lavou os olhos do animal com sono fisiológico após o ocorrido. 

“Lavei com soro e decidi dar um banho para ele ficar tranquilo e sair o cheiro do álcool. Fiquei observando e vi que ele não estava abrindo o olho direito”, afirmou. 

Nesta quarta-feira (6), um dia após o ocorrido, Brenda informou que o animal apresentou melhora, já está abrindo os olhos, mas continua acuado e com medo de quem tenta se aproximar.

“Não levei ele no pet porque não estava com condições financeiras, mas estava me comunicando com amigos que fazem veterinária para me ajudar. A gente espera que não ocorra mais isso, que ele aprenda a não maltratar os animais. Tenho medo agora de deixar Polo na frente de casa e acontecer outra maldade como essa”, disse Brenda, informando que fez uma denúncia do caso no site da Compesa e que vai oficializar com um boletim de ocorrência.

Por meio de nota, a Compesa informou que repudia veementemente o ocorrido “e ressalta que não compactua e nem tolera esse tipo de atitude e que já notificou a empresa prestadora de serviço para as providências que o caso requer”. A empresa disse, ainda, que entrou em contato com a cliente para se solidarizar e garantir a severa apuração do caso.

Confira a nota da Compesa na íntegra:

“A Compesa repudia veementemente o fato em questão e ressalta que não compactua e nem tolera esse tipo de atitude, seja do seu quadro próprio de colaboradores ou de empresas terceirizadas. A Companhia informa que já entrou em contato com a cliente para se solidarizar e garantir a severa apuração do caso. A Compesa explica, ainda, que já notificou a empresa prestadora de serviço para as providências que o caso requer.”

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