Na próxima quarta-feira (16), Prefeitura do Recife realiza recital, a partir das 15h30, na Praça do Sebo, reunindo Nina Rodrigues, Renata Santana, Odailta Alves, Kalor Pacheco e o Poeta Malungo, dedicado à obra que Miró deixou escrita no asfalto do imaginário recifense (Foto: Wesley D’Almeida/Arquivo PCR)
A 20ª edição do Festival Recifense de Literatura A Letra e a Voz já espalha seus acordes e letras pela cidade. A programação, que celebrará este ano a literatura que se canta e a música que se escreve, rendendo homenagem a Bia Marinho e Chico Science, promoverá uma prévia poética, na próxima quarta-feira (16). O evento, iniciativa da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, terá acesso livre e facultado a todos os públicos que se dedicam a ler a poesia inscrita nas paisagens, rotinas, cores, esquinas e quinas do Recife.
O recital será realizado na Praça do Sebo, a partir das 15h30, e dedicado ao poeta Miró da Muribeca, que se tornou eterno nas ruas da literatura que atravessa e inaugura o Recife, anunciando e denunciando suas belezas e rudezas.
Diferentes escolas e gerações de poetas irão se encontrar para celebrar Miró e a cidade de tantas letras e vozes, onde ele sagrou-se poeta sempre em trânsito. Farão parte do recital: Nina Rodrigues, Renata Santana, Odailta Alves, Kalor Pacheco e o Poeta Malungo.
Sobre o Festival – O Festival Recifense de Literatura A Letra e a Voz chega à sua 20ª edição, entre os próximos dias 23 e 27, com etapa formativa e programação artística, para confirmar também literária a cidade da música.
O evento irá homenagear dois importantes representantes da cultura pernambucana: Bia Marinho e Chico Science, abrindo a temporada de festivais culturais promovidos pela Prefeitura do Recife, para celebrar as profícuas cenas locais da literatura, música, circo, teatro e dança. Autores de obras que testemunham sobre tradição e revolução, gêneros e formatos diversos, a dupla de homenageados “abraçada” nesta edição comemorativa embala desde o mangue até o profundo Pajeú.