Foto: Reprodução / TV Grande Rio
Uma semana após o sequestro de Guilbert Caio do Nascimento Santos, de 25 anos, a família do jovem continua em busca de notícias. Guilbert foi sequestrado na tarde do domingo (18), no bairro Henrique Leite, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Ele foi levado por quatro homens armados e encapuzados. A ação dos bandidos foi registrada por câmeras de segurança da vizinhança.
“Estamos sem retorno nenhum. A polícia disse que estava tendo as buscas, estava sendo em sigilo, mas não entraram em contato comigo para dar nenhuma novidade. A novidade que a gente tem é que a família mesmo está correndo atrás. Se junta todo dia, todo mundo se reúne e saímos em busca. Vamos em lixão, rio, em cativeiro. A gente não sabe onde procurar. Só tenho a certeza que meu filho está vivo”, diz a mãe da vítima, Tatiane do Nascimento da Silva.
O g1 tentou entrevista com a Polícia Civil sobre as investigações, que preferiu se manifestar através de nota, informando que “o caso segue em investigação. Mais informações não podem ser repassadas no momento para não atrapalhar o curso das diligências”.
Sem respostas, a família de Guilbert está peregrinado em busca de algum sinal do paradeiro do jovem. Até o momento, a única informação que os familiares têm é que a placa d carro utilizado pelos bandidos é clonada.
“Em Santana do Sobrado a gente foi ontem [domingo], na Tapera, Santa Maria. Estamos subindo e descendo em beira de rio. Terça-feira vamos fazer uma busca de barco, já alugamos o barco para ver se acha”, afirma a mãe.
Tatiane diz que desde a tarde do dia do sequestro que a vida da família parou. Todos tentam entender o motivo da ação dos criminosos.
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“[A vida] Parou. Ninguém trabalha, ninguém vai para faculdade, ninguém faz nada. O menininho dele é só chorando. Uma tristeza, cada dia pior. A gente não sabe mais o que fazer, onde procurar, a quem recorrer. A gente não tem notícias. Queria saber o motivo que levou a fazerem isso com meu filho, não sei”.
Nota da Polícia Civil
“O caso seguem em investigação. Mais informações não podem ser repassadas no momento para não atrapalhar o curso das diligências”.