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Exército tira sigilo de processo contra Eduardo Pazuello

Uma semana depois da determinação da Controladoria-Geral da União (CGU), o Exército divulgou o processo administrativo contra o general, ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Eduardo Pazuello.

Ele foi alvo de investigação disciplinar por ter participado de uma motociata no Rio de Janeiro e discursado ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, em cima de um trio elétrico, em maio de 2021.

A participação de militares da ativa em atos políticos é proibida pelo código de conduta militar. Apesar disso, Pazuello foi absolvido e o processo foi colocado em sigilo por 100 anos.

Mas o sigilo foi revertido pela CGU. Agora, o Exército foi obrigado a liberar os autos para os veículos de comunicação que haviam acionado a Lei de Acesso à Informação (LAI) em 2021, mas tinham recebido respostas negativas.

O documento, de 17 páginas, traz a defesa de Pazuello e a resposta do então comandante-geral do Exército e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.

De acordo com esses veículos, como os jornais O Globo e Folha de São Paulo, Pazuello declarou que comunicou previamente ao Exército que participaria do ato político. O general argumentou também que compareceu ao evento pelos laços de amizade e camaradagem com Bolsonaro, e que foi surpreendido quando o ex-presidente lhe entregou o microfone para discursar.

No processo, de acordo com a imprensa, o então comandante Paulo Sérgio Nogueira confirmou que foi avisado por Pazuello na véspera do evento. Mas Nogueira concluiu que não houve viés político-partidário nas palavras proferidas pelo general.

Fonte: Agência Brasil

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