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Em entrevista a Veja, Marília avalia João como “um gestor fraco” e recorda o dia que foi proibida por Renata de ir ao enterro de Eduardo

João Campos. Foto: Câmara dos Deputados / Marília Arraes. Tiago Calazans / Renata Campos. Foto: O Globo

Na entrevista que concedeu a Revista Veja, publicada no dia 27 do mês passado, na edição nº 2799, Marília Arraes, candidata ao governo pernambucano pelo Solidariedade, classificou o prefeito do Recife, João Campos, como “um gestor fraco” e que não “consegue enfrentar as dificuldades” porque “tudo lhe foi entregue de maneira muito fácil na vida.”

“Muita gente se refere a ele como príncipe e eu acho que a alcunha lhe cabe bem porque, além de ser herdeiro político do pai, ele se comporta como uma pessoa que não consegue enfrentar as dificuldades. Tudo lhe foi entregue de maneira muito fácil na vida”, respondeu ao ser questionada como avaliava a gestão do parente.

Marília também recordou o dia em que foi proibida por Renata Campos de ir ao enterro do ex-governador Eduardo Campos, seu primo e então esposo de Renata, morto em um acidente aéreo em 2014 quando se preparava para disputar à Presidência da República.

“Cresci ouvindo a história de que meu avô tentou ir ao enterro da ex-deputada federal Cristina Tavares, com quem teve divergências políticas, e foi impedido pelos parentes dela. Todo mundo na minha família ficava revoltado com essa história, e aí, de repente, era eu na mesma situação. Mas achei que tinha de respeitar a vontade da viúva e não fui”, contou.

Politicamente, a ex-petista era rompida com Eduardo e sobre esse rompimento, lembrou que ao tomar a iniciativa, os Campos resolveram não falar mais com ela. “Para mim, na verdade, não fez muita diferença porque não era a parte da família com quem tinha uma convivência diária. Eduardo era quase vinte anos mais velho e tínhamos uma relação criada pela política. Com os filhos dele, a diferença de idade também é grande. Não convivia com eles. Já com minha tia Ana (Arraes, ministra do TCU e mãe de Eduardo), tenho mais afinidade. Ela sempre quis ser mãe de uma menina, mas só teve filhos homens e eu fui a primeira sobrinha mulher, o que nos aproximou. Quando nos vemos, evito falar de política para não criar saias justas desnecessárias”, pontuou.

Além da versão física da publicação, a entrevista completa também pode ser conferida em veja.abril.com.br.



09/08/2022 às 09:51 – Por Andros Silva

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