Ao vencer o Cruzeiro por 1×0, nos Aflitos, pelo duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, o Náutico chegou ao 13º momento na história do mata-mata nacional em que abre uma vantagem de um gol de diferença para o confronto da volta. Na maioria dos casos, suficiente para seguir vivo no torneio.
Ao todo, foram oito classificações do Náutico em 12 oportunidades (66% de aproveitamento). O levantamento não leva em consideração vitórias por margem superior a um gol na ida, tampouco partidas que o Timbu eliminou o adversário em confronto único.
Na primeira edição da Copa do Brasil, em 1989, o Náutico venceu o Athletico por 1×0, no Arruda. Na volta, empate em 0x0 no Pinheirão e classificação assegurada para a segunda fase.
No ano seguinte, novo triunfo por 1×0, agora contra o Treze, no Amigão. Na volta, vitória por 2×0, nos Aflitos, na primeira fase. Em 1993, os pernambucanos eliminaram outro nordestino, o CRB, com conquistas por 1×0, em Alagoas, e goleada por 5×0, no Recife, também na abertura da compeitção.
Outro clube de Maceió que sofreu na mão do Náutico foi o CSA. Em 2000, no mata-ma inicial, o Náutico venceu na ida, nos Aflitos, por 2×1, e aumentou a vantagem na volta, com 1×0, no Rei Pelé. Em 2003, outros dois triunfos, por 2×1 e 3×1 em Goiás e Pernambuco, respectivamente, diante do Anapolina, na primeira fase.
O resultado de 1×0 diante do Palmas, em 2006, em Tocantins, deu ao Náutico a vantagem de jogar pelo empate na volta, nos Aflitos, na primeira fase. Mas nem foi preciso: o Timbu venceu por 3×1.
Ainda no Norte, mas agora na abertura da Copa do Brasil de 2006, o Rio Branco/AC foi derrotado duas vezes pelos alvirrubros, sendo 1×0 no Acre e 4×1 no Recife. Em 2008, o Náutico voltou ao Piauí para eliminar o Parnahyba no primeiro mata-mata nacional, com 2×1 como visitante e 6×0 como mandante.
Os últimos triunfos do Náutico neste modelo foram em 2015 e 2018. Há oito anos, na primeira fase, contra o Brasília, vitória por 1×0, fora de casa, e depois por 2×0, em seus domínios. Já no caso mais recente, a classificação ocorreu na terceira fase, após vencer o Cuiabá por 2×1, como visitante, e 1×0, como mandante.
As exceções que preocupam
Em quatro casos, porém, vencer na ida por um gol de diferença não impediu o Náutico de sair eliminado da Copa. Em 1992, o Timbu venceu o Sergipe por 2×1, no Batistão, mas foi derrotado por 2×0 na volta, nos Aflitos, caindo logo na primeira fase.
Na edição posterior, a coincidência que mais preocupa. Há 30 anos, o Náutico também venceu o Cruzeiro por 1×0, mas pela segunda fase. No jogo seguinte, derrota por 2×0, no Mineirão, e adeus ao torneio. Por falar em um adversário mineiro, os pernambucanos até ganharam por 3×2 para o Atlético/MG, na ida, no Recife, mas foram eliminados ao perderem por 1×0, na volta, em Minas Gerais.
Na segunda fase de 2005, o Náutico venceu o Coritiba por 1×0, na ida, nos Aflitos, mas foi desclassificado ao ser derrotado por 3×0, na volta, no Couto Pereira.
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Fonte: Folha PE
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