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Educadora comemora aniversário de 57 anos com corrida de 57 quilômetros

“Ainda estou em estado de alegria”. É assim que começa o relato da educadora Rita Miranda à Folha de Pernambuco sobre uma marca alcançada no último sábado (9). 

Ao completar 57 anos, ela escolheu o número, simbólico para si e para o pai, para comemorar nas ruas da Região Metropolitana do Recife o aniversário. Rita correu 57 quilômetros para celebrar sua vida. 

“O número 57 era representativo para o meu pai. Ele ia jogar no bicho, jogava o número 57. Ia no banco, ia de três e cinquenta e sete. Eu disse que vou fazer em homenagem a ele lá no céu. Deus permitiu que eu chegasse aos cinquenta e sete anos. Eu vou comemorar meu aniversário correndo”, explicou Rita

A educadora começou a correr aos 12 anos, mas as obrigações da vida levaram ela a adiar os sonhos relacionados à corrida de rua, pela qual ela sempre foi apaixonada. Nos últimos 10 anos, com os dois filhos já adultos e dois netos, ela voltou a praticar a atividade. E, para comemorar o aniversário, se preparou durante cinco meses para o maior desafio de sua vida até aqui – ela fez os 57 anos em 3 de fevereiro.

“Eu sou muito agitada, não gostava de nenhum outro esporte. E aí eu comecei a me encontrar na corrida. Quanto mais eu corria mais tranquila e melhorava a minha qualidade de vida. Então assim eu comecei eu que eu fazia caminhada de Candeias pra Boa Viagem e eu comecei a achar pouco”, relatou Rita.

Corrida durou quase sete horas (Foto: Cortesia)

Depois, ela começou a aumentar as metas: um quilômetro, cnico e participar de corridas. “Já participei de várias corridas, tenho várias medalhas. Depois ainda achei pouco, quis fazer meia maratona, fui fazer no Rio. Depois eu ainda achei pouco, fui para Salvador fazer quarenta e dois, a maratona completa”, contou Rita. Depois, ela ainda foi a Manaus para correr na mata. 

Rita estipulou como meta completar o percurso de 57 quilômetros em sete horas, mas terminou antes: em pouco mais de 6 horas e 22 minutos. Ela saiu da Curva do S, em Jaboatão dos Guararapes, foi até o Marco Zero, voltou e estendeu até o Paiva, no Cabo de Santo Agostinho.

Para o futuro, Rita deseja um outro sonho ainda a completar: “O próximo desafio é correr um pouquinho no frio”. E como mensagem final, a educadora deixa um recado especial: “É a minha frase: ‘força e fé’. Tudo na vida a gente tem que ter força e fé”. 

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Fonte: Folha PE

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