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E após a adoção? Psicóloga explica como família pode se adaptar

Novos pais devem se colocar no lugar da criança, entender que não houve base para ela na educação

Publicado por: marilia, em: 27/05/22 às 13:42

Imagem ilustrativa de adoção. Fotte: banco de imagens Freepil

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Imagem ilustrativa de adoção. Fotte: banco de imagens Freepil

Os processos que envolvem a adoção de uma criança ou adolescente exigem cuidados com as questões emocionais, tanto de quem está sendo adotado como quem está adotando. Por isso é importante que a nova família possa passar um acompanhamento psicoterapêutico e assim atravessar a fase de adaptação de maneira mais tranquila, com menos conflitos e de forma mais amorosa.

Para a psicóloga Emilene Freire, com experiência na área da adoção, esse processo demanda cuidado e empatia. Segundo ela, quando uma criança chega num novo lar é preciso ter paciência para ensinar de que forma aquela família vive, mas sem fazer um corte abrupto de suas próprias peculiaridades, construídas ao longo do processo prévio à adoção.

“É preciso saber lidar com esse momento de forma tranquila, sem imposições. Entender que essa criança já viveu muitos lutos, muitas negligências. Para a criança e o adolescente, inclusive, situações de negligência e maus-tratos provavelmente já foram naturalizadas. Então se alimentar adequadamente, ir ao médico, para essas crianças muitas vezes é um choque diante do que elas já viveram”, explica a especialista.

Os novos pais devem se colocar no lugar da criança, entender que não houve base para ela na educação, por exemplo. Não esperar que o menor acolhido tenha um mínimo de bons hábitos, porque provavelmente não recebeu esse ensinamento. “Também não se deve esperar que a criança acolhida seja o filho ideal. Gerar expectativas sobre essa criança pode gerar mais traumas e conflitos, é preciso ter carinho, amor e paciência”.

No processo de acolhimento, inclusive, Emilene Freire orienta que os novos pais não devem violar a imagem da família biológica, estereotipando como se fossem pessoas sem cuidado ou amor pela criança. O ideal é explicar de forma acessível, dizendo informações de acordo com cada idade e fase de amadurecimento, o motivo da situação de adoção.

“Quantas pessoas não levaram isso para a vida adulta, criando traumas relativos ao abandono. O ideial é dialogar, de forma lúdica talvez, sobre o assunto e não deixar informações soltas pelo caminho. Assim a criança pode superar as perdas que teve no caminho e estar aberta para nova família”, analisa a psicóloga.

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