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Dirigente e atleta lembram papel de Pelé no movimento paralímpico

A ex-jogadora de vôlei Ana Moser, nova ministra dos Esportes, é a primeira titular da pasta a já ter sido atleta desde Edson Arantes do Nascimento. Lá se vão 25 anos desde que Pelé deixou o cargo que ocupou por três anos e cinco meses, no governo de Fernando Henrique Cardoso. O Rei do Futebol teve papel importante na história do movimento paradesportivo no Brasil, como recorda o presidente do Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos. João Batista Carvalho e Silva lembra que foi a Lei Pelé, de 1998, que incluiu o esporte adaptado no Sistema Nacional do Desporto.

Uma das integrantes da equipe brasileira em Atlanta foi Ádria Santos. Dona de 13 medalhas na história dos Jogos, sendo quatro de ouro, a velocista conquistou três pratas naquela Paralimpíada. Uma veio nos 400 metros da classe T11, para atletas cegos. Ao terminar a prova, Ádria foi surpreendida por Pelé, que entrou na pista e celebrou seu resultado.

Pelé faleceu no último dia 29 de dezembro, aos 82 anos. O funeral reuniu mais de 230 mil pessoas, de todos os cantos, acompanhado por cerca de 1,1 mil jornalistas, de 32 países. Números que dão a dimensão de quem foi Atleta do Século, cujo legado vai além do esporte onde ele é o Rei.

Fonte: Agência Brasil

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