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O número de alertas de desmatamento na Amazônia registrou uma queda de 67,9% no mês de abril, quando comparado ao mesmo período de 2022. O dado foi divulgado nesta 6ª feira (12.mai) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que contabilizou 329 km² de alertas de devastação – menor número dos últimos três anos.
No geral, os estados com maiores alertas em abril foram Amazonas (89 km²), Pará (86 km²) e Mato Grosso (80 km²). A queda acontece em meio à reestruturação dos ministérios e ao aumento significativo no número de atividades de fiscalização ambiental, que resultaram em maiores aplicações de multas e áreas embargadas nos últimos meses.
Apesar do número, os alertas de desmatamento continuam altos. “Se considerarmos o período fiscal do desmatamento que determina a taxa oficial publicada anualmente, que vai de agosto de 2022 a julho de 2023, este acumulado até abril, em comparação com os anos anteriores, é o maior da série histórica iniciada em 2015, registrando 5.977 km² de alertas de desmatamento”, diz Rômulo Batista, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil.
Para o ambientalista, o país precisa de uma frente de trabalho estruturada e tecnológica para o combate ao desmatamento na Amazônia, uma vez que a destruição florestal é operacionalizada por meios inovadores. Batista cita ainda a importância da fiscalização de instituições financeiras que têm participação direta no aumento do desmatamento.
