Eu ri demais com a história da discussão entre o mascote do Íbis, Derrotinha, e o atacante do Náutico Jael, na vitória do Timbu por 4×0 em cima do Pássaro Preto, pelo Pernambucano. Derrotinha xingou o jogador e ainda o chamou de “morto” em referência a sua forma física. E o jogador retrucou após fazer o quarto gol alvirrubro: “Se eu tô morto, imagina você aí”.
Por conta dessa atitude de Derrotinha, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) resolveu aplicar duas punições: uma advertência disciplinar e o credenciamento negado para os próximos jogos do Pássaro Preto, mesmo após um pedido de desculpas. Pra mim, uma decisão acertada da FPF, pois o papel do mascote não é discutir e nem provocar os jogadores dos times adversários.
Mas essa não foi a primeira vez que um “boneco” apronta dentro das quatro linhas aqui no futebol pernambucano. Fala-se que, num jogo de Campeonato Brasileiro de uma das três equipes daqui, o árbitro abusou de errar em favor do adversário sulista.
Ao passar do tempo, a torcida pernambucana começou a ficar irritada com a tamanha cara de pau do homem de preto. Até dois pênaltis, isso mesmo, dois pênaltis o cara deixou de marcar para os donos da casa.
Aquilo foi demais para o pobre torcedor. Palavrões foram ditos e muitas pilhas e sandálias foram jogadas dentro do gramado. E a revolta não parou um minuto sequer. Tanto que até o rapaz, que estava vestido de botijão de gás patrocinador da equipe local, não se conteve: “Juiz ladrão!!! Filho da p…”!!!
O problema é que o grito foi solto no final do jogo e bem pertinho do árbitro que, lógico, escutou tudo. Resultado: o homem do apito meteu tudo aquilo na súmula. Porém, o mais estranho foi a forma como o danado escreveu num trecho do documento que foi enviado à Comissão de Arbitragem da CBF. “Fui até insultado por um botijão de gás…” Vôte!!!
Veja também
LIA DE ITAMARACÁ Justiça“Ocupação Lia de Itamaracá”: universo da cirandeira será contado em exposição no Paço do Frevo
Moraes mantém prisão de 294 acusados por atos antidemocráticos
Fonte: Folha PE