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Depois de ser recebido pelo presidente português, Lula volta ao Brasil

O presidente eleito Lula reafirmou nesta sexta-feira o compromisso com o equilíbrio fiscal no país. E disse que a política econômica precisa ser compatível com o bem-estar social:

“Eu aprendi com a minha mãe, que era analfabeta, que a gente só pode gastar o que a gente tem ou que a gente ganha, mas se a gente tiver que fazer uma dívida para construir um ativo novo, que a gente faça com responsabilidade, para que o país saiba voltar a crescer. Eu quero dizer alto e bom som que eu tenho um compromisso com o povo brasileiro e eu vou cuidar desse povo como ninguém jamais cuidou. Eu vou voltar a saber e sorrir. Eu vou voltar a aumentar o salário mínimo todo ano, eu vou voltar a gerar emprego nesse país e nós vamos voltar a ser responsáveis do ponto de vista fiscal sem precisar atender tudo que o sistema financeiro quer.”

Lula fez as declarações após participar de três reuniões na cidade de Lisboa, em Portugal. As duas primeiras foram no Palácio de Belém, residência oficial do presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.

O primeiro encontro não estava previsto. Rebelo de Sousa estava reunido com o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi. Eles convidaram Lula para participar. Em seguida, o presidente de Portugal se reuniu a sós com o próximo chefe de Estado brasileiro. Depois, Lula foi recebido pelo primeiro-ministro português António Costa.

Foi a primeira visita de um líder político brasileiro ao país ibérico desde a viagem que o ex-presidente Michel Temer fez em 2017.

Lula retorna neste sábado ao Brasil. De acordo com os coordenadores da transição de governo, nos próximos dias Lula deve anunciar os integrantes do grupo técnico de Defesa na equipe da transição.

O coordenador desses grupos técnicos é o ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante. Nesta sexta, ele confirmou que Lula deve retomar a indicação de um civil para ser ministro da Defesa, como ocorreu desde os anos 1990 até 2016: “O presidente já disse isso publicamente: o ministro da defesa será um civil. Foi no governo dele e será.”

A expectativa do gabinete de transição é que, também nos próximos dias, Lula comece a indicar os novos ministros que vão tomar posse em janeiro.

Fonte: Agência Brasil

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