Mais de cinco mil quilômetros separam a cidade de Paudalho, no interior de Pernambuco, de Aljustrel, no distrito de Beja, em Portugal. Essa foi a distância percorrida pelo atacante Juninho, de 23 anos, desde que começou a carreira no futebol. Não de uma vez, diga-se. Foi aos poucos. Começando por viagens pelo estado, nas passagens por Náutico, América, Sete de Setembro e Petrolina. Depois, seguindo por São Paulo (Flamengo de Garulhos), Ceará (Guarany), Bahia (Bahia de Feira) e Rondônia (Rondoninense). Agora, na Europa, o jovem, mas já andarilho da bola, tenta se firmar no Velho Continente.
“Minha infância em Paudalho foi bastante difícil. Sou de família humilde, com apoio e suporte de praticamente ninguém. Financeiramente, meus pais e nem minha família conseguiam me ajudar, então desde cedo foi tudo muito difícil para mim. Mas Deus é fiel e foi abrindo portas. Cheguei onde estou e tenho certeza que não irei parar por aqui”, afirmou o atleta.
Após se destacar no Campeonato Rondoniense, Juninho foi contratado pelo SC Coiimbrões em agosto do ano passado e, no início deste, se transferiu para o SC Mineiro Aljustrelense, disputando a liga AF Beja.
“O começo aqui foi um pouco difícil por conta do frio, já que eu estava acostumado com o calor. Mas agora estou 100% adaptado ao clima e ao futebol de Portugal”, contou.
No Náutico, o atleta passou pela base nos anos de 2016 a 2020, chegando a fazer algumas atividades no time principal, ao lado de nomes na época como Jorge Henrique, também cria do Timbu, e Rony, ex-Palmeiras, e Wallace Pernambucano, do América/RN.
“Foi uma experiência incrível e única. Busquei aprender e levar eles como exemplo de vida, pois sei do significado deles no mundo do futebol. Foram momentos únicos que levarei comigo sempre”, finalizou.
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Fonte: Folha PE