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Copa começa com mensagem de união, mas ausência de álcool divide torcedores

CATAR – Mais de 67 mil torcedores de todas as partes do mundo estiveram presentes na partida de abertura da Copa do Mundo 2022 e viram de perto a vitória do Equador em cima do Catar por 2×0, no estádio Al Bayt, pelo Grupo A. Mas, antes do triunfo equatoriano diante dos anfitriões, a multidão também pode desfrutar de 30 minutos de um mega show que marcou o início do mundial, com presenças ilustres, como o astro de Hollywood Morgan Freeman, e um dos vocalistas do grupo sul-coreano BTS, Jung Kook

Com investimento pesado em pirotecnia, a mensagem principal era uma só: promover a união. Uma forma de minimizar as muitas críticas que se intensificaram ao Catar, país-sede, em relação às várias denúncias de violação de direitos humanos, além de inúmeras restrições de costumes. Na voz de Morgan Freeman, o espetáculo destacou a capacidade do futebol de unir pessoas de diferentes países e culturas.

No entanto, 45 minutos depois da cerimônia terminar, a bola rolou e os torcedores não se mostraram tão unidos assim. Em determinado momento do primeiro tempo, já ganhando por 1×0, os equatorianos iniciaram um protesto bem humorado, em que gritavam “queremos cerveja, queremos cerveja”, em tom de deboche.

“Sentimos tanta falta da cerveja durante o jogo que fizemos uma música para isso. É a nossa tradição. Na verdade, é uma tradição em inúmeros países do mundo inteiro. Faz falta”, lamentou o equatoriano Mário Lopez, de 27 anos, que destacou o que chamou de “morto” o clima na torcida.

Mas, nem todos os conterrâneos presentes concordam. Para Sofia Robalino, por exemplo, a cerveja é uma boa companhia, mas não é essencial. “Eu estou muito feliz de estar aqui, essa experiência está sendo incrível. Com ou sem álcool, o principal aqui é assistir meu país jogar. Se tiver álcool, ótimo. Se não, é ótimo do mesmo jeito”. 

Enquanto a nossa reportagem conversava com alguns torcedores do Equador que repetiam “queremos cerveja!”, um grupo de mexicanos se aproximou e, com uma adaptação cultural, o coro se tornou “queremos tequila, queremos tequila”.

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Fonte: Folha PE

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