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Cláudia Ribeiro: “Marília rompeu com PT e PSB, mas não foi ruptura programática”

Crítica ferrenha do governo Jair Bolsonaro, a candidata do PSTU ao Governo do Estado, Cláudia Ribeiro, tampouco julga que o ex-presidente Lula vem a ser uma alternativa. “É um projeto que se alia com aqueles que são responsáveis por trair nossos direitos, que é a opção de Lula com (Geraldo) Alckmin”. Para Cláudia, não há como não nacionalizar o debate, hoje: “Não tem como não falar, porque a gente entende que é uma necessidade derrotar Bolsonaro, que é um governo genocida. Na verdade, ele não deveria estar concorrendo às eleições, deveria estar preso”.

Faz referência ao fato de Bolsonaro ter sido um governo que “conscientemente atrasou a compra das vacinas”. Se não encontra alternativa no plano nacional, a não ser sua candidata Vera Lúcia, do PSTU, o cenário, em Pernambuco, aos olhos de Cláudia Ribeiro, é similar. Para ela, os “quase 20 anos do governo do PSB junto com PT e PCdoB” estão “condenado a população à fome, à miséria e à violência”.

Na esteira, Cláudia mira a candidatura de Marília Arraes, “que rompeu com o PT e PSB, mas não foi uma ruptura programática”. Ela prossegue:

“Muito pelo contrário. Se você ver o programa de governo dela, não tem diferença: a política econômica que defende Marília Arraes é, praticamente, a que está sendo aplicada, hoje, pelo PSB, que se juntou com setor mais à direita para disputar quem vai administrar esse projeto, hoje, que está imputando a Pernambuco essa situação calamitosa”.

Cláudia não poupa o PSOL, “que se aliou à Rede, um partido sustentado por uma rede bancária, o Itaú, e à Natura, empresas privadas que lucraram bilhões, agora, em 2021″ e que são, na análise dela, “parte responsável pela precarização da nossa vida”. E, aí, ela critica “todo mundo no mesmo palanque de chamar voto em Lula”. Então, prossegue: “Tampouco a direita tradicional, a família Ferreira, e a família Coelho, que tem, aí, há anos à frente do Estado”.

A candidata do PSTU realça que, antes de se licenciar para eleição, Miguel Coelho aumentou o preço das passagens”. Fazendo referência à Raquel Lyra, ela registra que, em  Caruaru, “não tem água e há bairros que passam 10 dias sem  água”. E cita ainda Jones Manoel “de braços dados com o PT, com João Paulo, que é a base do governo Paulo Câmara”. Cláudia Ribeiro foi a entrevistada desta sexta (19) na série de sabatinas promovida pela Rádio Folha FM 96,7, que segue até o dia 31.

“Imunidade de rebanho é o deixa morrer”


Cláudia Ribeiro avalia que Bolsonaro foi um governo que “conscientemente atrasou a compra das vacinas”. Primeiro, “apostando na política da imunidade de rebanho, que é o deixa morrer”. E, segundo, ela acrescenta: “Se comprovou que houve política de corrupção na compra das vacinas, responsável, hoje, por 680 mil pessoas que morreram pela Covid-19, 130 mil crianças orfãs, porque seus pais morreram por falta de vacina. Então, ele é diretamente reponsável e, agora, é uma ameaça às liberdades democráticas”.

Cobertura > Cláudia Ribeiro diz que “o governo de Paulo Câmara com o PT e o PCdoB não é um governo que garante a vida das mulheres”. E contabiliza: “São 14 delegacias no Estado inteiro e apenas uma que funciona 24 horas. Como você tem um Estado que tem grande violência contra a população LGBT e a gente está vivendo uma epidemia de feminicídio no Estado e só tem 14 delegacias?”. 

Sobre trilhos > Cláudia Ribeiro é a favor da estatização do metrô. E sublinha: “Estatização é diferente de estadualização. Estadualização é nome que se dá a uma maquiagem, que é você passar a administração para iniciativa privada para OSs, por exemplo. Ele tem que ser estatizado, financiado pelo Estado, é essa defesa que a gente faz do metrô”.

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Fonte: Folha PE
Autor: Renata Bezerra de Melo

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