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Equipamento, que fica no Hipódromo, recebeu vistoria do Corpo de Bombeiros hoje (19) e tem capacidade para receber até 15 crianças do Lar Paulo de Tarso (Foto: Wagner Ramos/PCR)
A Casa de Acolhimento Margareth da Silva, que leva o nome da cuidadora de 62 anos, do Lar Paulo de Tarso, está pronta para receber até 15 crianças da instituição. Com este equipamento, em funcionamento no bairro do Hipódromo, a Prefeitura do Recife amplia a rede de assistência social para 14 acolhimentos institucionais para receber pessoas em situação de vulnerabilidade social. O equipamento recebeu vistoria do Corpo de Bombeiros hoje (quarta, 19).
A casa de acolhimento do Hipódromo foi pensada para receber pessoas adultas, mas precisou ser adaptada temporariamente para abrigar as crianças do Lar Paulo de Tarso, vítimas de um incêndio que aconteceu no dia 14 de abril. A Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas é a gestora do espaço que funciona no bairro do Hipódromo. Para a Casa de Acolhimento entrar em funcionamento outras Secretarias também foram mobilizadas como a Educação, Saúde e também o Gabinete de Comunicação do município.
A Casa de Acolhimento Margareth da Silva passa a funcionar 24 horas por dia, tem capacidade para acolher até 15 crianças e conta com três quartos, cozinha, sala, área de recreação e lavanderia. Dois quartos foram reservados para acolher as crianças da Organização não-governamental que atuava há 30 anos, no bairro do Ipsep. Uma equipe composta por 25 pessoas atuarão nos plantões, incluindo seis cuidadores diurnos, quatro cuidadores noturnos, uma psicóloga, uma assistente social, um pedagogo, duas cozinheiras e dois auxiliares de serviços gerais.
A rede própria do Recife conta hoje com sete casas para crianças e adolescentes (Margareth da Silva, Doce Lar, Acalanto, Acolher, Aconchego, Novos Rumos e Raio de Luz), quatro casas para adultos e famílias (Casa de Passagem Diagnóstica, Josué de Castro, O Recomeço e Centro de Reintegração Social-CRS), três casas para idosos (Porto Seguro, Iêda Lucena e Edusa Pereira).
As unidades de Acolhimento atuam de acordo com a Política Nacional de Assistência Social (2004) e na Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (2009), oferecendo Proteção Integral e trabalhando no sentido de garantir a reinserção familiar e comunitária dos usuários acolhidos, com funcionamento 24 horas, ofertando moradia, seis refeições diárias, espaço para guarda de pertences, atendimento psicossocial com encaminhamentos para rede de serviços socioassistenciais, disponibilizando todo suporte ao usuário enquanto durar o acolhimento.
