Governadora enfrenta fragilidade política na Região Metropolitana
A governadora Raquel Lyra tem encontrado dificuldades para consolidar sua base de apoio na Região Metropolitana do Recife (RMR). Apesar das tentativas de ampliar parcerias e articulações, o movimento ainda não tem surtido efeito político relevante. Mesmo com todo esforço a governadora, João Campos(PSB) continua nadando de braçada na frente de Raquel Lyra.
Um dos pontos mais questionados é a falta de aproximação com os eleitos pelo PSD em 2024. Nem a governadora, nem sua equipe, tampouco o próprio partido têm buscado um diálogo consistente com essas lideranças, que hoje se destacam em diversos municípios da RMR. Fenômenos eleitorais oriundos da internet como é o caso do vereador do Cabo de Santo Agostinho , Sargento Almeida, a vereadora Rebecca Regnier mulher mais votada da história de Jaboatão e uma grande liderança política David Muniz no Recife nem sequer participam das agendas do partido. A impressão que dá é que Raquel não tem ninguém responsável por sua articulação política ou se tem, tá focado de Caruaru pra lá …


“Raquel me parece que não tem muito diálogo com os vereadores eleitos pelo seu novo partido em Olinda, Cabo , Jaboatão , Paulista e no próprio Recife. Se forem deixar pra próximo ano é capaz de encontrar todo mundo já alinhado com João Campos” disse um dos aliados de primeira ordem da Governadora.
Tentando buscar o eleitorado de Jaboatão , segunda maior cidade do estado , nem suas parcerias e aparições com Mano Medeiros(PL), tem surtido efeito. As bases eleitorais dos representantes mais próximos da população são completamente esquecidas pela líder do PSD no estado de Pernambuco.
Enquanto isso, adversários políticos já se movimentam para ocupar o espaço deixado pela demora do governo estadual em atrair seus próprios correligionários. A ausência de articulação aumenta a percepção de fragilidade de Raquel Lyra justamente na região mais populosa do Estado.
No cenário político pernambucano, “perder de goleada” na Região Metropolitana não significa apenas derrota eleitoral: pode significar a perda precoce da força política necessária para governar até o fim do mandato. A medida que o tempo passa, a oposição tende a aumentar e Raquel parece não estar preparada para reverter o quadro de distanciamento do seu rival , João Campos(PSB).
Ainda existe tempo para reverter a situação mas com o time que a governadora tem na articulação política, será muito difícil isso acontecer. De Caruaru pra lá deve estar ótimo ! Porque pro lado de cá , cada vez mais o governo se distancia do eleitorado.
Em tempo – A grande obra de Raquel pela RMR são os “laranjinhas” ?
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