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Cães idosos precisam de cuidados especiais para a saúde das articulações 

Assim como as pessoas, os cães estão propensos a desenvolverem doenças ósseas, que trazem desconforto e limitam sua locomoção – além de afetarem as articulações dos animais, provocam desgaste da cartilagem. Se o seu cão tem idade a partir dos 7 anos, ele é considerado um cachorro idoso e, por isso, apresenta mais riscos de adquirir doenças nas articulações, como artrite, artrose e osteoporose

Essas doenças causam uma perda significativa na qualidade de vida do animal, mas alguns cuidados e um pouco mais de atenção podem reduzir os sintomas para esses pets tão queridos. 

Por mais que esteja mais fragilizado, o animal não vai compreender muito bem suas limitações, principalmente no começo dos sintomas. Por isso, é preciso ficar atento. A partir dos 7 anos, é necessário que o tutor passe a levar o cãozinho mais vezes ao veterinário. O indicado é o cão sênior ir ao médico duas vezes ao ano, ou quantas vezes o profissional achar necessárias. 

O veterinário vai identificar, com o avanço da idade do animal, a necessidade de adaptação na alimentação e atividades cotidianas do pet. Reforços com suplementos naturais e adaptações para o maior conforto dele em casa também podem ser recomendados. 

“Se um animal pratica pouca atividade física, está com excesso de peso ou recebe alimentação que não atende às suas necessidades nutricionais, ele terá maior tendência a desenvolvê-las (doenças nas articulações)”, reforçou a veterinária Juliana Novelli, da Pearson Saúde Animal. 

Como modo de prevenção, o tutor do pet idoso deve fornecer uma alimentação saudável para que o pet não fique muito acima do peso adequado à raça e fase da vida. Além disso, exercícios físicos com regularidade ajudam a manter as articulações e músculos saudáveis. O pet não precisa fazer corridas ou atividades bruscas. Caminhadas diárias já auxiliam nesse processo. 

Um pet já diagnosticado com doenças articulares vai precisar de adaptação na casa. Subir no sofá ou andar em pisos muito lisos (o cãozinho pode perder o equilíbrio e derrapar com mais facilidade quando idoso) pode ser um problema. Para que ele possa manter uma qualidade de vida semelhante à que tinha quando era jovem, basta o tutor adaptar. Um banquinho ou uma almofada podem ajudar o pet a subir no sofá. Já em pisos muito lisos, o uso de tapetes dá mais segurança para que o pet se locomova com menos riscos de cair. 

Dependendo do estágio avançado da doença no animal, é possível amenizar o sofrimento do pet com outras intervenções:

“Fisioterapia, acupuntura e até intervenção cirúrgica são as formas mais comuns de tratamento e de garantir bem-estar aos pets”, explicou a veterinária. 

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