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O boxe feminino do Brasil estreia neste sábado (18) no Mundial em Nova Delhi (Índia). Entre as sete pugilistas da delegação nacional, está a baiana Beatriz Ferreira, número 1 do mundo (categoria 60 quilos), prata nos Jogos de Tóquio, e medalhista de ouro e prata nos mundiais de 2019 e 2022, respectivamente. As primeiras a subirem no ringue serão Beatriz Soares, campeã das Américas no ano passado, e Tatiana Chagas, que disputa o Mundial pela primeira vez na carreira. Os duelos terão transmissão ao vivo no site do Canal Olímpico do Brasil. A competição vai até 26 de março.
Beatriz lutará às 7h45 (horário de Brasília) contra a porto-riquenha Miladie Santana Rivera, na categoria até 66 quilos. Na sequência, às 10h45, será a vez de Tatiana medir forças com a guatemalteca Maria Victoria Hernandez, no embate dos 54 kg.
“Estou bastante ansiosa pela minha estreia, mas também estou confiante. Fizemos um treinamento excelente na base de treinamento na Bulgária, e agora só temos alguns ajustes para fazer”, revelou Tatiana Chagas, medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos Assunção no ano passado, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Boxe (CBboxe).
O calendário de lutas é definido diariamente pela Associação Internacional de Boxe (IBA, sigla em inglês) e depois divulgado pela CBboxe em suas redes sociais. É grande a expectativa pela estreia de Bia Ferreira, ainda sem data marcada. Pela quarta vez na carreira, a baiana de 29 anos, referência nos 60 quilos, disputará o Mundial pela quarta vez na carreira.
“Ser número 1 do mundo é difícil. As outras ateltas vêm com o anti-jogo, bem preparadas para me enfrentar e não deixam eu fazer o meu jogo normal em cima do ringue. Mas eu estou pronta para isso. Se não der para ir no estilo Bia, vai no estilo das adversárias mesmo. Quero uma medalha de novo no Mundial”, afirma a baiana.
Além de Beatriz Soares, Tatiana Chagas e Bia Ferreira, a delegação brasileira conta ainda com viajou à Nova Delhi com Caroline “Naka” Almeida (50kg), Jucielen Romeu (57kg), Bárbara Santos (70kg) e Viviane Pereira (75kg).
“O nível técnico do Campeonato Mundial Feminino cresceu muito nos últimos anos. Nós iremos com as seis categorias olímpicas, mais a categoria 70kg. Temos a expectativa de fazer ao menos uma final e, dando tudo certo, conquistar duas medalhas como no Mundial passado”, projeta Mateus Alves, treinador-cjhefe da da seleção olímpica permanente.
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Fonte: Folha PE