A bebê Aylla Eloá, de oito meses, morreu no Hospital Brites de Albuquerque, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, após o agravamento de síndrome respiratória.
Segundo relatos da mãe da criança nas redes sociais, Yngrid Conceição, inicialmente, Eloá foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Peixinhos, em Olinda. No local, informaram que a criança estava com pneumonia e que ela teria que ser internada numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Na ocasião, a menina foi encaminahda para o Hospital Barão de Lucena, localizado na Zona Oeste do Recife, e lá, esperou durante três dias por um leito pediátrico. Ainda no Barão de Lucena, Eloá teve convulsões, além de apresentar dores abdominais.
A menina também teve problemas respiratórios e, diante do quadro, precisou ser intubada. De acordo com a mãe da criança, a menina chegou a ser colocada numa incubadora.
Ainda na busca por um leito de UTI, a criança precisou ser transferida para o Hospital Brites de Albuquerque, em Olinda.
No hospital de Olinda, Eloá ficou intubada por 14 dias. Logo depois, apresentou melhora e foi extubada. Porém, no dia 1º de junho, a garota morreu.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), a bebê foi admitida na UTI Pediátrica do Hospital Brites de Albuquerque, no dia 14 de maio, e vinha recebendo todos os cuidados necessários. “Com histórico de febre e tosse, e posterior evolução para insuficiência respiratória, a bebê precisou ser intubada e apresentou boa resposta aos primeiros procedimentos, no entanto, permaneceu em estado grave. E, infelizmente, no dia 1º de junho, teve seu quadro agravado, sendo registrado o óbito.”
Leia a nota na íntegra:
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) lamenta o falecimento da paciente e se solidariza com os familiares nesse momento de dor. Esclarece, ainda, que a bebê foi admitida na UTI Pediátrica do Hospital Brites de Albuquerque, no dia 14 de maio. Desde então, vinha recebendo todos os cuidados necessários ao caso.
A SES-PE destaca que o Hospital Brites de Albuquerque conta com equipe completa de profissionais (enfermeiros, técnicos, médicos, intensivistas pediátricos e fisioterapeutas respiratórios) aptos para oferecerem assistência aos pacientes. Com histórico de febre e tosse, e posterior evolução para insuficiência respiratória, a bebê precisou ser intubada e apresentou boa resposta aos primeiros procedimentos, no entanto, permaneceu em estado grave. E, infelizmente, no dia 1º de junho, teve seu quadro agravado, sendo registrado o óbito.
Por fim, a Secretaria Estadual de Saúde ressalta que Pernambuco possui a maior rede para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em crianças do Nordeste, com 302 leitos infantis, sendo 158. Ainda assim, o Governo de Pernambuco vem trabalhando de forma permanente para ampliar a rede para atender este público, de forma descentralizada e regionalizada.
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