Sete pessoas morreram em ataque a tiros em uma sinagoga em Jerusalém Oriental nesta sexta-feira (27/1). Pelo menos outras três ficaram feridas.
O incidente aconteceu no bairro Neve Yaakov por volta das 20h15 – às 15h15, no horário de Brasília.
A polícia israelense descreveu o agressor como um “terrorista” e disse que ele foi “neutralizado”. A mídia israelense relatou que o agressor foi morto pelas forças de segurança enquanto fugia do local do crime.
O governo dos Estados Unidos condenou o ataque. Vedant Patel, porta-voz do Departamento de Estado, afirmou: “Estamos com o povo israelense em solidariedade.”
Vários outros países também expressaram preocupação, incluindo o Reino Unido e a Austrália.
“Atacar fiéis em uma sinagoga no Dia Memorial do Holocausto e durante o Shabat é horrível. Estamos com nossos amigos israelenses”, escreveu o secretário de Relações Exteriores britânico, James Cleverly, no Twitter.
O Dia Memorial do Holocausto lembra as vítimas do Holocausto, quando seis milhões de judeus foram mortos pelo regime nazista na Alemanha.
“O agressor é residente de Jerusalém Oriental”, disse o comandante distrital da polícia, Doron Turgeman. “Estamos concluindo as operações no local.”
Logo após o ataque, Itamar Ben-Gvir, controverso político de extrema-direita e ministro da Segurança Nacional de Israel, visitou o local do tiroteio.
Ben-Gvir prometeu “trazer a segurança de volta às ruas de Israel”.
As tensões aumentaram na região desde que nove palestinos – tanto militantes quanto civis – foram mortos durante um ataque militar israelense em Jenin, na Cisjordânia ocupada, na quinta-feira.
Depois, foram registrados disparos de foguetes contra Israel a partir de Gaza, aos quais Israel respondeu com outros ataques aéreos.
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