Representantes da sociedade civil e das Comissões de Trabalho e de Defesa dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro se reuniram, na manhã desta segunda-feira, para discutir o que tem sido feito e o impacto do programa Cidade Integrada na vida da população. O programa, lançado em janeiro pelo governo do estado com o objetivo de retomar áreas e comunidades dominadas pelo tráfico de drogas e a milícia, teve anunciado pelo Palácio Guanabara investimento da ordem de R$ 500 milhões.
Na abertura da sessão da Alerj, a presidente da Comissão de Trabalho da Casa, deputada Mônica Francisco, ressaltou que é preciso traçar um diagnóstico sobre a atuação do Cidade Integrada dentro das favelas e buscar respostas para os problemas enfrentados pelos moradores.
Presente ao debate, a subsecretária Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Alessandra Werner, destacou a importância da educação em direitos humanos no combate à violência.
O coordenador do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado, Fábio Amado, defendeu a construção de um plano de combate à violência no estado.
O Programa Cidade Integrada prevê melhorias em seis favelas onde há forte presença do crime organizado.
De importância histórica, tendo abrigado um grande polo industrial no século XX e também um quilombo, a Favela do Jacarezinho, na zona norte da capital, cenário da operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro, é uma das primeiras comunidades escolhidas para receber obras, serviços e programas sociais do Cidade integrada.
Fonte: Agência Brasil
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