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Assembleia Geral de Sócios do Náutico votará na sexta (3) proposta de arrendamento de parte do CT

O Náutico está próximo de dar um passo importante envolvendo a negociação para o arrendamento de três hectares do Centro de Treinamento Wilson Campos para o Grupo Mateus. A rede varejista pretende construir um atacarejo no local, gerando um valor mensal de aluguel ao Alvirrubro de R$ 130 mil a partir de janeiro de 2024 – com a quantia aumentando proporcionalmente durante o período de 20 anos da parceria. Já aprovado por unanimidade dos presentes no Conselho Deliberativo, o projeto será votado na sexta, na Assembleia Geral de Sócios do Timbu.

“O assunto começou em outubro de 2021, quando o Náutico recebeu a proposta. Fizemos um laudo com a empresa imobiliária e ele subsidiou o valor final. Depois de algumas conversas, reduzimos o prazo, o tamanho da área a ser locada e conseguimos uma quantia 35% maior do que foi ofertado inicialmente e fechamos o acordo com Grupo Mateus. A área utilizada será a que fica na entrada do CT. A expectativa é que a rede gere outros negócios no entorno também, podendo gerar outras receitas para o clube. O CT tinha uma área grande que era subaproveitada e precisamos captar novos recursos. Esse acordo será utilizado, junto com outras fontes, por decisão do executivo e do conselho, para negociar uma solução para o nosso passivo trabalhista, com descontos, o que otimizará o novo recurso” afirmou Roberto Selva, diretor jurídico do clube.

O Centro de Treinamento do Náutico fica localizado no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife, às margens da BR-101. Ao todo, o espaço tem 54 hectares. As áreas de acesso lateral, dos campos, do hotel e do alojamento da base serão mantidas. Após o período de locação, a estrutura construída pertencerá ao Náutico.

Detalhamento dos valores

O Grupo vai colocar, nos primeiros 10 anos, cerca de R$ 20 milhões, em termos financeiros, considerando os reajustes. Podemos utilizar esse valor e estruturar na renegociação das dívidas que é um passo que já foi iniciado perante a Justiça. No final do contrato, acredito que a quantia anual será três vezes maior, em razão dos reajustes e teremos o ganho financeiro, o ganho patrimonial, já que as benfeitorias ficam para o Náutico, e um negócio perene no ramo alimentício que vai gerar receita e não tem como cair em desuso. Importante destacar que um terreno que vale X valerá mais de 3X com a estrutura do atacarejo construída. É uma das soluções necessárias para o acúmulo do passivo que é grande em relação ao fluxo de receita, hoje. Um valor será adiantado para construção de uma nova portaria na entrada lateral”, ressaltou Selva.

Assembleia Geral dos Sócios

Em caso de aprovação na Assembleia Geral dos Sócios, o Náutico solicitará, via Prefeitura do Recife, um alvará para a construção da obra. “O CT existe há mais de 20 anos, mas ainda não tínhamos utilizado o espaço que ele tem para gerar receita. Acredito que a torcida recebeu bem essa notícia. Essa é uma ação necessária para um clube que precisa se reestruturar e negociar com seus credores”, finalizou.

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Fonte: Folha PE

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