As contradições de Bolsonaro e Lula sobre aborto
O debate sobre o aborto ganhou força no segundo turno da eleição presidencial, com trocas de acusações entre as campanhas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Embora ambos digam ser contra a interrupção da gravidez, os dois candidatos deram declarações diferentes no passado.
Enquanto o petista já disse que o aborto deveria ser um direito e uma questão de saúde pública, Bolsonaro afirmou que tem de ser uma decisão do casal, à revista IstoÉ Gente.
Hoje, o aborto é permitido em três situações no Brasil: quando há risco para a saúde da mulher, quando a gravidez é resultado de um estupro e quando o feto é anencéfalo, ou seja, não tem cérebro e está fadado a morrer logo após o parto.
Qualquer mudança nessas regras, seja para ampliar a legalização ou aumentar a proibição, depende de uma decisão do Congresso ou do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ou seja, o presidente não pode diretamente mudar a atual legislação. Mas ele pode tentar influenciar as decisões do Parlamento ou do STF.
Neste vídeo, nossa repórter Mariana Schreiber explica as posições e contradições de Bolsonaro e Lula sobre aborto. E, ao final, qual pode ser o papel de um presidente nesse debate.
Assista e confira.
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