Após ofício da FPF, SDS libera bandeiras sem mastros nos estádios e fará avaliação sobre “charangas”

A Secretaria de Defesa Social (SDS) liberou as bandeiras sem mastros nos estádios pernambucanos após apresentação de um ofício solicitando a autorização dos estandartes e instrumentos musicais de forma credenciada nos estádios em reunião com a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) nesta quinta-feira (4), que contou com a participação do Secretário de Defesa Social Humberto Freire, do presidente da FPF Evandro Carvalho, e do deputado estadual Isaltino Nascimento.

Em nota oficial enviada à Folha de Pernambuco, a entidade também prometeu uma nova avaliação de segurança acerca da liberação de instrumentos musicais seguindo o formato arquitetado pela Federação.

A proibição dos instrumentos musicais nos estádios pernambucanos é uma medida de segurança adotada pela Secretaria de Defesa Social, devido aos riscos de que os objetos sejam arremessados ou utilizados em episódios de violência.

Confira nota na íntegra:

A Secretaria de Defesa Social informa que, na manhã desta quinta-feira (04), recebeu o presidente da Federação Pernambucana de Futebol. Na ocasião, ficou definido que será autorizada a entrada de bandeiras sem mastro nos estádios de futebol e será feita nova avaliação de segurança sobre a liberação de charangas no formato solicitado pela Federação.

Ressaltamos, que os instrumentos musicais, a exemplo dos utilizados pelas charangas, e outros objetos que representem risco à segurança e possam ser arremessados ou utilizados em confrontos, continuam proibidos dentro de estádios de futebol. Essa norma permanece como forma de prevenir a violência.

“Charanga no Estádio”

Batizada “Operação Charanga no Estádio”, a proposta da FPF é credenciar dez músicos para utilizarem seus instrumentos durante os jogos. Cada profissional só poderá usar o instrumento vinculado ao seu nome, com limite de um por pessoa. O ofício também propõe que os artistas permaneçam na área social do estádio durante toda a partida, acompanhados por quatro seguranças privados, sem permissão de deslocamento para outros setores.

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