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Após empate com o Coritiba, Enderson não poupa arbitragem: “não tem critério”

Apesar de reconhecer que o placar do jogo foi justo pelo que as duas equipes construíram, o técnico Enderson Moreira não poupou palavras para criticar a arbitragem do duelo entre Coritiba e Sport, válido pela terceira fase da Copa do Brasil. Em coletiva realizada após o empate em 3×3, o treinador desabafou contra os responsáveis de conduzir o confronto. Principalmente no que diz respeito ao pênalti assinalado contra o Leão no segundo tempo, que originou o terceiro gol dos donos da casa. 

“O gosto amargo… Acho que nao teria nenhum se os lances fossem normais. A regra é complicada, os caras deram um curso sobre mão, mas não têm critério. Não sei o que falo para os meus jogadores. Estou quase falando: gente, sobe sem o braço. Não sei. Talvez deva amarrar os braços dos jogadores antes dos jogos, acho que vai ter que ser assim”, esbravejou.

No lance envolvendo Thyere, Enderson salientou que o defensor rubro-negro estava de costas na disputa da jogada. Com isso, não teve a intenção de ampliar o espaço para impedir um possível lance perigoso do adversário, após a cabeçada de Kuscevic. 

“O jogador está de costas, saltando, ele precisa dos braços. Não vi o Thyere jogar o braço acima da cabeça ou para trás. Ele precisa do braço para cair, está de costas. Não houve interferência (no lance)”, enfatizou.

“Faz a regra de se tocar no braço é pênalti. Acabou. Não tem interpretação, porque na hora que coloca o ser humano para interpretar, cada um tem uma opinião”, continuou. “A interpretação vai de acordo com jogar em casa, fora, com o tamanho do time, e não podemos ser assim. Este trabalho todo de preparação adianta de que? É decepcionante”. 

O treinador também lamentou um possível pênalti não marcado sobre Cariús, em lance com Kaio César, do Coxa, no final da partida. O lateral-esquerdo tentou a finalização quando foi puxado pelo jogador do time da casa. Na ocasião, Vuaden deu falta do jogador do Sport. 

“Por que não foi pênalti? Não foi falta do nosso jogador, o deles que impediu o nosso de finalizar. Aí, inverte, fala depois que houve reciclagem (na arbitragem). O que? A interpretação é a seguinte: Quando eu quero ver, eu vejo. Quando não quero, eu não vejo. Isso que decepciona. Mas faz parte. É só uma decepção que a gente fica extremamente chateado”, finalizou.

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Fonte: Folha PE

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