Depois de terminar a primeira fase do Pernambucano 2022, o Náutico chegou às finais buscando muito mais as vitórias do que o Retrô. Mas por ironia, na primeira decisão, realizada nos Aflitos, foi a Fênix que saiu com a vitória (1×0). No jogo da volta, na Arena de Pernambuco, o Retrô continuou jogando só para se defender (por que eu não sei).
Enquanto isso, o time de Roberto Fernandes continuou com o futebol ofensivo, mesmo atuando com um homem a menos desde os 22 minutos do primeiro tempo. Isso só aconteceu porque o “mágico” Jean Carlos perdeu completamente a cabeça ao dar uma cotovelada no rosto de um adversário e, ao ver o cartão vermelho, partiu com tudo pra cima da árbitra Deborah Cecília, sendo contido pelos demais jogadores em campo.
Sinceramente, eu tive a impressão que ele ia bater nela (eu sozinho não, meio mundo de gente pensou nisso também). Pelo fato de Deborah ter colocado esse caso na súmula, Jean Carlos deverá pegar um “gancho” daqueles. Isso será importante para que, daqui pra frente, ele pense duas vezes antes de cometer coisas desse tipo. E que sirva de lição ainda para outros atletas.
Voltando à partida, o Timba não se entregou e continuou atuando com todas as suas forças dentro das quatro linhas. Mesmo conseguindo abrir o placar, a pressão continuou. E essa pressão foi tanta que, no final dos 90 minutos, muitos jogadores alvirrubros sentiram pra valer o cansaço muscular. Porém, nada disso foi um empecilho.
Tanto que, nas cobranças de pênaltis, brilhou a estrela do goleiro Lucas Perri, que pegou duas cobranças e ajudou o seu time a conquistar o bicampeonato pernambucano (2021-2022) de forma pra lá de merecida. Parabéns, Timbu! Já Jean Carlos, não posso dizer o mesmo.
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Fonte: Folha PE
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