O Tamanho de Gilson Machado: Mais Fraco que Sopa de Hospital

Gilson Machado, ex-ministro do Turismo e figura destacada no governo de Jair Bolsonaro, decidiu aventurar-se na política após a derrota de seu chefe nas eleições presidenciais de 2022. Tentando manter o capital político adquirido durante sua gestão, Gilson lançou-se como candidato ao Senado em Pernambuco, mas viu suas ambições frustradas ao ser derrotado por Tereza Leitão, candidata do PT.

Determinado a não abandonar a arena política, Gilson agora mira a prefeitura do Recife. Contudo, apesar de estar filiado a um dos maiores partidos do país, o desempenho do ex-ministro na pré-campanha tem sido, para dizer o mínimo, decepcionante. Com ares de quem ainda não conseguiu descolar do chão, o avião político de Gilson parece carregar um peso gigantesco, impedindo qualquer ascensão.

Um exemplo claro dessa dificuldade está em seus depoimentos nas redes sociais, que mais geram risadas do que apoio. Recentemente, Gilson Machado protagonizou cenas que caíram na galhofa popular: um vídeo em que corre no meio de uma praça, calçando botas, acompanhado de um grito peculiar, “ahhhhhh”, viralizou pelas razões erradas.

Em outra ocasião, afirmou ser amigo pessoal de Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos. A declaração, em vez de fortalecer sua imagem, acabou reforçando o tom jocoso que muitos associam à sua candidatura. Esses episódios ilustram a falta de seriedade e de preparo que têm marcado a trajetória de Gilson Machado na política local. Enquanto ele tenta em vão se conectar com o eleitorado recifense, os cidadãos da capital pernambucana parecem inclinados a manter João Campos, o atual prefeito, em quem depositam confiança para continuar liderando a cidade. É importante lembrar que, em eleições, não basta ser o “melhor candidato” no papel; é preciso ter a “melhor campanha”.

E no Recife, o PSB, partido de João Campos, parece ter ambos: um candidato sólido e uma campanha que sabe falar a língua do povo. Em contraste, Gilson Machado, com suas estripulias nas redes sociais, permanece à margem, lutando para ser levado a sério. A eleição no Recife promete ser resolvida ainda em primeiro turno,  mas até o momento, o ex-ministro não conseguiu convencer que merece um lugar nessa corrida.

O atual prefeito, João Campos (PSB), lidera a corrida com 76% de intenções de votos no cenário estimulado (quando são apresentados os nomes dos candidatos ao eleitor), podendo ser eleito em primeiro turno.

De acordo com as informações divulgadas pelos veículos contratantes da pesquisa, em segundo lugar na pesquisa para a prefeitura de Recife aparece o ex-ministro do Turismo do governo Jair Bolsonaro (PL), Gilson Machado (PL), que tem 6% das intenções de voto. Daniel Coelho (PSD) marcou 5% e Dani Portela (Psol) tem 4%. Tecio Teles (Novo) fez 1%.

Ludmila (UP), Victor Assis (PCO) e Simone Fontana (PSTU) não pontuaram. Os que disseram que votariam em branco, nulo ou nenhum somam 5% dos entrevistados. Outros 2% responderam que não sabem em quem votariam.
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